Os Jovens e o Imaginário da Aids: notas para uma construção social do risco
DOI:
https://doi.org/10.5380/cam.v4i0.1600Palavras-chave:
construção social do risco, juventude, HIV/AIDSResumo
Este artigo, baseado em pesquisa sobre o imaginário da aids entre jovens, busca compreender a noção de risco como uma categoria sociocultural, cujos significados se acumulam nos conceitos de várias áreas do conhecimento e nos usos de senso comum. O perigo, o mal e o infortúnio sempre foram moralizados e politizados nas diversas culturas humanas e a história da aids não poderia ser diferente. Os simbolismos culturais sobre contágio, doenças transmitidas pelo sexo e pelo sangue e os valores atuais da sexualidade, incluindo as relações de gênero, estão presentes na forma como os jovens representam o risco do HIV. Além disso, não se pode desconsiderar a ambivalência que os riscos assumem atualmente para os jovens: alguns negados e afastados, outros aceitos e valorizados. No caso da aids, a busca pela vertigem e pelo êxtase, componentes do sexo e das drogas, distancia o discurso dos jovens sobre risco do discurso preventivo, baseado na racionalidade do comportamento individual, assumindo valores distintos ligados a experiências cotidianas.
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