Identidade Étnica e Recriação das Tradições entre os Migrantes de Origem Palestina no Extremo Sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/cam.v2i0.1575Palavras-chave:
identidades étnicas, palestinosResumo
Este artigo apresenta reflexões sobre a identidade palestina e os processos sociais de construção de identidade étnica observados no extremo sul do Brasil. O trabalho de campo foi realizado entre 1996 e 2000 envolvendo entrevistas, observação participante e análise de documentos produzidos pelos entrevistados, que vivem no Chuí (Rio Grande do Sul), na fronteira entre Brasil e Uruguai. Os estudos sobre migrações recentes possibilitam refletir sobre os processos de recriação de tradições e sobre as negociações sociais que agem no sentido de configurar um grupo étnico. Nesse artigo, indico as situações sociais e negociações que configuram a identidade social e a produção de uma comunidade árabe como um grupo minoritário no Sul do Brasil. Focalizo as viagens e as ações coletivas empreendidas do início da década de 80 até o fim dos anos 90 e o reconhecimento do Estado Palestino pela ONU. Estabeleço alguns dos nexos entre ações locais e extralocais e de que maneira contribuíram para configurar uma autodenominação e o reconhecimento dos migrantes como palestinos.
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