FITOSSOCIOLOGIA EM COMUNIDADES FLORESTAIS DO PROJETO RADAMBRASIL NO BIOMA AMAZÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.5380/biofix.v5i2.73668Palavras-chave:
Análise fitossociológica, Composição florística, Estrutura florística, Floresta Amazônica.Resumo
A Floresta Amazônica é o maior hotspot de biodiversidade de seres vivos do planeta, incluindo espécies de plantas. Portanto, informações sobre a estrutura da composição florística dessa floresta - obtidas por meio de análises fitossociológicas - são de sua importância. A hipótese de estudo é que a diversidade florística na Amazônia, observada a partir de levantamentos florestais realizado nas décadas de 70 e 80, assemelha-se à diversidade encontrada em levantamentos datados dos últimos 10 anos. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar parâmetros fitossociológicos da estrutura horizontal em comunidades florestais do Projeto RADAMBRASIL. Foram analisados dados para duas tipologias florestais predominantes no Bioma Amazônia: Floresta Ombrófila Densa (1.158 parcelas; 70.371 árvores) e Floresta Ombrófila Aberta (854 parcelas; 43.860 árvores). Os dados foram extraídos da plataforma online BDiA (Banco de Dados de Informações Ambientais), criada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Sete parâmetros da estrutura horizontal foram calculados e avaliados, além do Índice de Shannon-Wiener (H’). Os resultados indicaram a ocorrência de 76 famílias e 661 espécies de árvores, em Floresta Densa. Já para Floresta aberta, foram 69 famílias e 593 espécies. Uma alta diversidade florística pôde ser observada nas parcelas de Floresta Densa e Floresta Aberta, expressa pelos valores de H’ encontrados, iguais a 5,33 e 5,36 nats.ind-1, respectivamente. As famílias com maior número de indivíduos, em ambas as tipologias, foram Lecythidaceae, Sapotaceae e Burseraceae. As espécies Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori, Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. e Protium altissimum (Aubl.) Marchand, apresentaram os maiores valores de importância (VI) nas tipologias analisadas. Além disso, essas espécies destacaram-se pelos altos valores de dominância absoluta e frequência absoluta. Concluiu-se que a diversidade florística na Floresta Amazônica, observada a partir de levantamento realizado nas décadas de 70 e 80, assemelha-se à diversidade encontrada em levantamentos datados dos últimos 10 anos.
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