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COMPARTIMENTAÇÃO DO ESTOQUE INDIVIDUAL DE CARBONO EM UMA PLANTAÇÃO COMERCIAL DE ERVA-MATE (Ilex paraguariensis A. St.- Hil.)

Carlos Roberto Sanquetta, Douglas Prado Marcos, Flaviana Friedrich, Ana Paula Dalla Corte

Resumo


O cultivo da erva-mate exerce papel socioeconômico e ambiental importante nas propriedades rurais do Sul do Brasil. Por ser uma cultura perene contribui também para sustentabilidade da agricultura mediante a estocagem de carbono na sua biomassa. Este estudo visou quantificar o estoque individual de carbono em uma plantação convencional adulta (15 a 17 anos) de erva-mate na região do Planalto Norte-Catarinense. Trinta árvores foram abatidas e suas biomassas separadas por compartimentos (folhas, galhos, fustes e raízes) pesadas em campo. Em laboratório foram determinadas as suas biomassas secas, bem como os seus teores de carbono (TC) com o equipamento LECO C-144, pelo processo de combustão a seco. As árvores, com dap variando de 4 a 15 cm apresentaram estocagem de 2 a 14 kg de carbono por indivíduo. A maior estocagem de carbono nas plantas deu-se nos fustes (44%), seguidos de raízes (42%), folhas (10%) e galhos (4%). O dap correlacionou-se fortemente com o estoque de carbono nos fustes, raízes e total, mas não se correlacionou significativamente com os estoques de carbono nas folhas e galhos. Não houve correlação da altura com os estoques de carbono. Os fatores de expansão de biomassa e razão de raízes calculados diferiram dos valores encontrados para outras espécies florestais estudadas no Brasil. O manejo na plantação da erva-mate, com podas que favorece a produção para indústria, afeta a partição da biomassa e, por conseguinte, a estocagem de carbono.


Palavras-chave


Biomassa; Indústria ervateira; Manejo; Mudanças climáticas; Serviços ambientais

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/biofix.v5i2.70025

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