Eliminando desperdícios na biblioteca: o uso do Mapa do Fluxo de Valor (MFV) no serviço de empréstimo para educação a distância (EaD)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/atoz.v11i0.79536

Palavras-chave:

Lean, Educação à distância, Biblioteca universitária, Mapa do fluxo de valor, Desperdícios

Resumo

Introdução: as bibliotecas precisam gerir seus recursos de forma maneira racional, evitando desperdícios. Objetivo: relatar o uso do mapa de fluxo de valor na identificação dos desperdícios e das oportunidades de melhorias envolvidas na prestação do serviço de empréstimo EaD na Biblioteca Central da UFSC. Método: foi utilizado o grupo focal para discussão e elaboração do mapa. Resultados: o mapa possibilitou identificar que desperdício de espera é que mais influencia nesse serviço, foram identificadas as atividades que agregam valor ao serviço e as oportunidades de melhorias. Conclusão: o mapa do fluxo de valor pode contribuir para a identificação das oportunidades melhoria do serviço de empréstimo EaD na UFSC, no entanto, isso somente é possível com o envolvimento das pessoas que executam os processos e atividades e apoio da gestão.

Biografia do Autor

Crislaine Zurilda Silveira, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina

Bibliotecária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, Santa Catarina

Jordan Paulesky Juliani, Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Florianópolis, Santa Catarina

Professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)

Referências

Barbosa, M. P. (2014). Abordagem lean ao processo de aquisição de monografias do ISCTE-IUL. Dissertação de Mestrado, Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa. Retirado de https://repositorio.iscte-iul.pt/handle/10071/10168.

Bremner, J. (2016) Lean in the library: building capacity by realigning staff and resources. In A. Mackenzie & L. Martin (Ed.). Developing Digital Scholarship: emerging practices in academic libraries. London: Facet Publishing.

Cabete, M. S., Cabete, N. P. F & Melo, D. R. A. (2016a). Acervo enxuto para biblioteca escolar. Biblionline, 12(2), 26-36. Retirado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/biblio/article/view/27702.

Cabete, M. S., Cabete, N. P. F & Melo, D. R. A. (2016b). Lean office e as cinco leis da Biblioteconomia: possibilidades para gestão de bibliotecas. Revista Foco, 9(1), 215-232. Retirado de https://core.ac.uk/download/pdf/204828399.pdf.

Cavaglieri, M. & Juliani, J. P. (2016a). Lean archives: o emprego do lean office na gestão de arquivos. Perspectivas em Ciência da Informação, 21(4), 180-201. Retirado de http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2726.

Cavaglieri, M. & Juliani, J. P. (2016b). Implantação do sistema kanban como instrumento de controle dos documentos. Ágora, 26(52), 119-140. Retirado de https://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/595.

Cavaglieri, M. & Juliani, J. P. (2017). Implantação do sistema 5S na gestão de arquivos. Informação em Pauta, 2(1), 73-95. Retirado de http://periodicos.ufc.br/informacaoempauta/article/view/6663.

Cervone, H. F. (2015). Information organizations and the lean approach to service delivery. OCLC Systems & Services 31(4), 158-162. doi: http://dx.doi.org/10.1108/OCLC-07-2015-0007.

Durán, M. G. G. (2014). Aplicación de la metodología lean en bibliotecas y centros de documentación. Dissertação de Mestrado, Universid de Alcalá. Alcalá de Henares. Retirado de http://hdl.handle.net/10017/23037

Ferreira JR., A. A. & Mota, A. P. C. (2019). Modelagem de processos em bibliotecas universitárias: aplicações em serviços de atendimento. Biblos, 33(1), 67-93. doi: https://doi.org/10.14295/biblos.v32i2.7957.

Freitas, R. C. et al. (2018). Práticas do pensamento enxuto para a gestão estratégica da informação e do conhecimento. Encontros Bibli, 23, 76-89. doi: 10.5007/1518-2924.2018v23nespp76.

Ghinato, P. (1996). O Sistema Toyota de Produção: mais do que simplesmente Just-in-time: autonomação e zero defeitos. Caxias do Sul: Educs.

Greef, A. C. & Freitas, M. C. D. (2012). Fluxo enxuto de informação: um novo conceito. Perspectivas em Ciência da Informação, 17(1), 37-55. Retirado de http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/1246.

Greef, A. C., Freitas, M. C. D. & Romanel, F. B. (2012). Lean Office: operação, gerenciamento e tecnologias. São Paulo: Atlas.

Huber, J. J. (2011). Lean Library Management: eleven strategies for reducing and improving customer services. Nova York: Neal-Schuman Publishers.

Keyte, B. & Locher, D. (2004). The complete lean enterprise: value stream mapping for administrative and office processes. New York: Productivity Press.

Kress, N. J. (2007). Lean Thinking in libraries: a case study on improving shelving

turnaround. Journal of Access Services, 5(1), 159-172, 2007. doi: doi:10.1080/15367960802198697.

Liker, J. K. (2005). O modelo Toyota: 14 princípios de gestão do maior fabricante do mundo. Porto Alegre: Bookman.

Locher, D. (2011). Lean office and service simplified: the definitive how-to guide. Boca Raton, FL: CRC Press.

Marques, M. B. (2015). A determinação do valor das bibliotecas universitárias na Sociedade da Informação e do Conhecimento. In J. A. C. Bernardes, A. M. E Miguéis & C. A. S. Ferreira (Coord.). A biblioteca da Universidade: permanência e metamorfoses. Coimbra: Ed. Imprensa da Universidade de Coimbra. Retirado de https://digitalis-dsp.uc.pt/jspui/handle/10316.2/36981.

Martignago, D. & Juliani, J. P. (2019). Reduzindo o tempo de publicação de um manuscrito em um periódico de acesso aberto. Revista Digital de Biblioteconomia & Ciência da Informação, 17, 1-23. doi: https://doi.org/10.20396/rdbci.v17i0.8655304 .

Martignago, D. & Juliani, J. P. (2020). A especificação de valor como princípio para tornar o processo editorial de periódicos científicos enxuto na perspectiva dos autores. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, 16, 1-23, 2020. Retirado de http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/145573.

Nelson, J. (2016). Becoming a lean library: lessons from the world of technology start-ups. Waltham, MA: Chandos Publishing.

Ohno, T. (1997). O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman.

Valentim, M. L. P. (2017). O perfil das bibliotecas contemporâneas. In A. C. M. Ribeiro & P. C. G. Ferreira (Org.). Biblioteca do século XXI: desafios e perspectivas. Brasília: Ipea.

Womack, J. P. & Jones, D. T. (1998). A mentalidade enxuta nas empresas: elimine o desperdício e crie riqueza. Rio de Janeiro: Campus.

Zeithaml, V. A., Bitner, M. J & Gremler, D. D. (2014). Marketing de serviços: a empresa com foco no cliente. 6. ed. Porto Alegre: AMGH.

Downloads

Publicado

2022-01-12

Como Citar

Silveira, C. Z., & Juliani, J. P. (2022). Eliminando desperdícios na biblioteca: o uso do Mapa do Fluxo de Valor (MFV) no serviço de empréstimo para educação a distância (EaD). AtoZ: Novas práticas Em informação E Conhecimento, 11, 1–12. https://doi.org/10.5380/atoz.v11i0.79536

Edição

Seção

Artigos