Gestão do Conhecimento aliada ao crescimento organizacional: perspectivas à prática hospitalar
DOI:
https://doi.org/10.5380/atoz.v10i1.75082Palabras clave:
Gestão do Conhecimento, Gestão da Informação, Fluxos de Informação, Gestão Hospitalar.Resumen
Introdução: a Gestão do Conhecimento é perceptível no cenário das organizações como uma metodologia capaz de aprimorar a gestão, dando ênfase à informação e ao conhecimento produzidos pelos diversos instanciamentos das organizações como subsídios estratégicos às tomadas de decisão. A partir dessa concepção, a pesquisa em questão partiu do pressuposto de que a Gestão do Conhecimento pode contribuir à gestão hospitalar, sobretudo no que diz respeito aos processos administrativos. Assim sendo, objetivou-se identificar as contribuições da Gestão do Conhecimento, sob a perspectiva dos fluxos de informação, enquanto metodologia para o aprimoramento da gestão hospitalar, bem como, enfatizar o quanto a informação é imprescindível ao crescimento das organizações. Metodologia: para atingir o objetivo acima, buscaram-se, por meio da literatura científica da área, as contribuições da aplicação da Gestão do Conhecimento em ambientes hospitalares. Por meio da literatura da área, pôde-se estabelecer parâmetros oriundos da Gestão do Conhecimento os quais podem sustentar as estratégias de aprimoramento da gestão organizacional hospitalar. A pesquisa se desenvolveu sob a perspectiva exploratória-descritiva, utilizando, sobretudo, das fontes eletrônicas de informação científica disponíveis no cenário nacional, sob o método descritivo para apresentação das análises e resultados. Resultados: a Gestão do Conhecimento, como resultado desta pesquisa, se constitui em significativa ferramenta de aprimoramento dos processos administrativos, podendo contribuir às organizações com maior controle, organização e reuso da informação e do conhecimento produzidos, aperfeiçoando os processos de trabalho, potencializando a gestão e as tomadas de decisão. Conclusão: sugere-se que ferramentas de apoio à sistematização dos fluxos de trabalho sejam estudadas e implementadas nos ambientes de trabalho, vislumbrando sempre maior eficiência, eficácia e efetividade nos fazeres organizacionais hospitalares.
Citas
Abbade, E. B. (2018). Pesquisa científica como fonte de inovação em hospitais altamente reconhecidos no mundo e no Brasil. GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, 13(2), abr-jun, 231-250. doi: https://doi.org/10.15675/gepros.v13i2.1873
Almeida, D. A. de, Leal, F., Pinho, A. F. de, & Fagundes, L. D. (2006). Gestão do Conhecimento na análise de falhas: mapeamento de falhas através de sistema de informação. Production, 16(1), 171-188. https://doi.org/10.1590/S0103-65132006000100014
Alves, A. (2017). A importância da tecnologia da informação nas empresas. Recuperado de
https://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-da-tecnologia-da-informacao-nas-empresas/95285/
Angeloni, M. T. (2008). Organizações do conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologia. São Paulo: Saraiva.
Araújo, R. M. (2000). Ampliando a cultura de processos de software: um enfoque baseado em groupware e workflow (tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro). Recuperado de https://www.cos.ufrj.br/index.php/pt-BR/publicacoes-pesquisa/details/15/839
Beal, A. (2004). Gestão estratégica da informação: como transformar a informação e a tecnologia da informação em fatores de crescimento e de alto desempenho nas organizações. São Paulo: Atlas.
Bezerra, A. L. Q., & Leite, M. M. J. (2003). O contexto da educação continuada em enfermagem. São Paulo: Lemar e Martinari.
Bukowitz, W. R., & Williams, R. L. (2002). Manual de Gestão do Conhecimento. São Paulo: Bookman.
Cardoso, L. (2003). Gerir conhecimento e gerar competitividade: Estudo empírico sobre a
gestão do conhecimento e seu impacto no desempenho organizacional. Tese de
doutoramento publicada. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da
Universidade de Coimbra, Coimbra.
Cassini, M. R., & Tomasi, A. (2010). O desenvolvimento de uma prática de Gestão do Conhecimento em um Hospital Geral de Belo Horizonte. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-44642010000200007
Castro, J. M., Nascimento, M. A., & Carvalho, R. B. (2018). Transferência de conhecimento tecnológico: análise dos fatores indutores e restritivos à aquisição de conhecimento em dois hospitais do Norte de Angola. Revista de Administração FACES Journal, 17(4). doi: 10.21714/1984-6975FACES2018V17N4ART5376
Cruz, S. G., & Ferreira, M. M. F. (2015). Percepção de cultura organizacional e de Gestão do Conhecimento em hospitais com diferentes modelos de gestão. Revista de Enfermagem Referência, 4(5), 75-83. doi http://dx.doi.org/10.12707/RIV14065
Farias, D. C., & Araújo, F. O. de. (2017). Gestão hospitalar no Brasil: revisão da literatura visando ao aprimoramento das práticas administrativas em hospitais. Ciência & Saúde Coletiva, 22(6), 895-1904. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232017226.26432016
Ferreira, V. R. B. (2007). A utilização de práticas de gestão do conhecimento em organizações da sociedade civil que trabalham com projetos de inclusão digital: um estudo de caso (dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina). Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/90743/245226.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Gil, A. C. (1994). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Melo, A. R. A., Silva, S. C. A., Araújo, A. C. C. de., & Queiroz, C. T. A. P. de. (2009). Diagnóstico das práticas de Gestão do Conhecimento no setor hospitalar. Qualitas Revista Eletrônica, 8(1). http://dx.doi.org/10.18391/qualitas.v8i1.637
Moura, G. M. S. S. de, Magalhães, A. M. M. de, & Chaves, E. H. B. (2001). O serviço de enfermagem hospitalar: apresentando esse gigante silencioso. R. Bras. Enferm. 54(3), 482-493, jul./dez. Recuperado de https://www.scielo.br/pdf/reben/v54n3/v54n3a11.pdf
Nonaka, I. A., & Takeuchi, H. (1997). Criação do conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Editora Campus.
Oliveira, J. A. (2011). Gestão do Conhecimento: estudo de caso de um Hospital Universitário e de Ensino. (dissertação de mestrado, Universidade Potiguar). Recuperado de https://www.unp.br/wp-content/uploads/2013/12/dissertacoes-2009-josicleide-oliveira1.pdf
Oliveira, J. A. de, Castro, A. B. C. de, & Brito, L. M. P. (2019). Gestão do conhecimento: um estudo em um hospital federal universitário do nordeste do Brasil. Figshare. Journal Contribution, 10(2). doi: https://doi.org/10.6084/m9.figshare.7678427.v1
Passos, D. F. O., & Aragão, F. S. (2006, outubro). Solução workflow para o processo de trabalho no MRP I da Hospitalar Center. Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 26, Fortaleza, CE, Brasil, 26. Recuperado de http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR450313_7458.pdf
Pereira, R. (2019). Felicidade, realização e automotivação. Campo Grande, MS. Novoeste.
Pilla, B. S., & Enck, M. A. (2009). Gestão do Conhecimento: as iniciativas do hospital alemão Oswaldo Cruz. Revista Diálogo e Interação, 2. Recuperado de https://www.yumpu.com/pt/document/read/12579271/gestao-do-conhecimento-as-iniciativas-do-hospital-
Queiroz, C., Melo, A., Silva, S., & de Araújo, A. (2009). Diagnóstico das práticas de gestão do conhecimento no setor hospitalar. Qualitas Revista Eletrônica, 8(1). doi: http://dx.doi.org/10.18391/qualitas.v8i1.637
Sabbag, P. Y. (2007). Espirais do conhecimento: ativando indivíduos, grupos e organizações. São Paulo: Saraiva.
Salvador, A. D. (1986). Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica. Porto Alegre: Sulina.
Teixeira Filho, J. (2000). Gerenciando conhecimento: como a empresa pode usar a memória organizacional e a inteligência competitiva no desenvolvimento de negócios. Rio de Janeiro: SENAC.
Teixeira, E. B., Pizolotto, M. F., Wegner, T. C. S., Albarello, I. & Fréo, J. (2006, outubro). Gestão do Conhecimento em organizações hospitalares: um estudo exploratório. Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 26, Fortaleza, CE, Brasil, 26. Recuperado de http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2006_TR530353_7009.pdf
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La revista AtoZ es una revista científica de acceso abierto y los derechos de autor de artículos y entrevistas pertenecen a sus respectivos autores/encuestados. Los autores otorgan a la AtoZ el direito de incluir el material publicado (revisado por pares/pos-print) en em sistemas/herramientas de indización, agregadores o curadores.
Los autores tienen permiso y se les anima a depositar sus artículos en sus páginas personales, depósitos y/o portales institucionales anteriormente (pre-print) y posteriormente (post-print) a la publicación en esa Revista. Se pide, si possible, que se apunte la referencia bibliográfica del artículo (incluyendose la URL) en base a la AtoZ.
La AtoZ es sello verde por Diadorim/IBICT.
Todo el contenido de la revista (incluyendo las instrucciones, modelos y política editorial) a menos que se indique otra cosa, están bajo una Licencia de Atribución de Bienes Comunes Creativos (CC) 4.0 Internacional.
Cuando los artículos son publicados por esta revista, se pueden compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier soporte o formato para cualquier propósito, incluso comercial) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier propósito, incluso si es comercial). Debe dar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios.
La AtoZ no cobra cualquier tasas por la sumisión y/o procesamiento y/o la publicación de artículos.