Processos inovadores como suporte à gestão da informação: uma análise do Planejamento Estratégico da Polícia Federal considerando aspectos da cultura organizacional
DOI:
https://doi.org/10.5380/atoz.v12i0.87721Palavras-chave:
Ciência policial, Gestão da informação, Ciência da informação, Inovação para segurança pública.Resumo
Introdução: Analisa-se o Planejamento Estratégico da Polícia Federal sob o olhar da inovação como ferramenta de suporte para a melhoria dos processos informacionais, buscando proporcionar uma visão geral sobre os conceitos e principais implicações no contexto dos sistemas de inovação. Aborda-se aspectos teóricos do ciclo informacional combinados com experiências empíricas de natureza multidisciplinar da atividade policial. O texto parte do princípio de que o uso da informação e de dados pelas polícias se coloca como principal matéria-prima do trabalho policial. Método: A abordagem deste estudo se mostrou predominantemente qualitativa de caráter exploratório, com base na pesquisa bibliográfica, além de ponderações acerca da experiência profissional do autor. Resultados: Foram apontadas nas considerações finais os principais desafios da segurança pública ligados ao uso da informação. Conclusão: Conclui-se que a construção de um Planejamento Estratégico coerente com a realidade e princípios institucionais figura como ferramenta impulsionadora dos processos inovadores, sobretudo os relacionados com a gestão da informação, podendo ser uma alternativa que resulte em melhorias no desempenho e fortalecimento da cultura organizacional.
Referências
Apenas 37% dos homicídios cometidos no Brasil em 2019 foram solucionados, aponta pesquisa: é uma queda de sete pontos percentuais em relação ao levantamento de 2018. Rio de Janeiro é o estado com menor índice de crimes esclarecidos, com 16%. (2022, 02 de agosto). Jornal Nacional. https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2022/08/02/apenas-37percent-dos-homicidios-cometidos-no-brasil-em-2019-foram-solucionados-aponta-pesquisa.ghtml
Armacost, B. E. (2004). Organizational culture and police misconduct. The George Washington Law Review, 72(3), 453-546. http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.412620
Astigarraga, R. R., & Araújo, T. R. P. P. de (2017). A retenção de talentos da geração Y: caso de uma empresa no Distrito Federal. In R. de B. Ahrens (Org.). A gestão estratégica na administração (pp. 66-84). Atena.
Castro, A. L. D., & Santos, A. C. F. (2003). Inteligência e proteção de conhecimentos sensíveis no Brasil. In P. C. Brandão, & M. Cepik (Org.). Inteligência de segurança pública: teoria e prática no controle da criminalidade (pp. 51-78). Impetus.
Ferreira, R. da S. (2014). A sociedade da informação como sociedade de disciplina, vigilância e controle. Información, Cultura y Sociedad, (31), 109-120. https://www.redalyc.org/pdf/2630/263032717007.pdf
Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisas. (6a ed.). Atlas.
Hatala, J. P., & Gumm, J. C. (2006). Managing organizational cultural influences during the implementation of competency-based training. Advances in Developing Human Resources, 8(2), 1-18. http://dx.doi.org/10.1177/1523422305286154
Huotari, M.-L. A., & Wilson, T. D. (2001). Determining organizational information needs: the critical success factors approach. Information Research, 6(3). https://informationr.net/ir/6-3/paper108.html
Lemos, C. (1999). Inovação na era do conhecimento. In H. M. Lastres, & S. Albagli (Org.). Informação e globalização na era do conhecimento. Campus.
Levy, P. (2007). A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Loyola.
Lucas, A., Café, L. M. A., & Vieira, A. F. G. (2016). Inteligência de negócios e inteligência competitiva na ciência da informação brasileira: contribuições para uma análise terminológica. Perspectivas em Ciência da Informação, 21(02). https://doi.org/10.1590/1981-5344/2568
Matos, F. G. (1997). Fator QF: ciclo de felicidade no trabalho. Makron Books.
Menezes, R. F. de B. (2020). Gestão do conhecimento no setor público: o aproveitamento da atividade investigativa da Polícia Federal Brasileira. [Dissertação de Mestrado Profissional em Administração, Universidade de Brasília], RIUnB Repositório Institucional. http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/38735
Monet, J. C. (2001). Polícias e sociedades na Europa. Edusp.
Polícia Federal (2021). Resolução nº 005-CGPF/PF, de 12 de agosto de 2021. Aprova a atualização do Plano Estratégico 2014/2022, o Mapa Estratégico da Polícia Federal 2021/2023, os objetivos estratégicos e as ações estratégicas, o plano estratégico, o detalhamento dos indicadores estratégicos e a descrição detalhada dos objetivos estratégicos e das ações estratégicas. https://www.gov.br/pf/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/plano-estrategico/bs-resolucao-05-2-64-1-editado-1.pdf
Robbins, S. P. (2009). Comportamento organizacional. Afiliada.
Rolim, M. (2007). Caminhos para a inovação em segurança pública no Brasil. Revista Brasileira de Segurança Pública, 1(1), 32-47. https://revista.forumseguranca.org.br/index.php/rbsp/article/download/34/32/53
Salunke, S., Weerawardena, J., & Mccoll-Kennedy, J. R. (2011). Towards a model of dynamic capabilities in innovation-based competitive strategy: insights from project-oriented service firms. Industrial Marketing Management, 40(8), 1251-1263. https://doi.org/10.1016/j.indmarman.2011.10.009
Schein, E. H. (1984). Coming to a new awareness of organizational culture. MITSloan Management Review, 25(2).
Schein, E. (1989). Organizational culture and leadership. (2a ed.). Jossey Bass Publications.
Silva, G., & Dacorso, A. L. R. (2013). Inovação aberta como uma vantagem competitiva para a micro e pequena empresa. INMR - Innovation & Management Review, 10(3), 251-268. https://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79337
Souza, E. de (2008). Explorando novos desafios na polícia: o papel do analista, o policiamento orientado para o problema e a metodologia IARA. In A. S. Pinto, & L. M. L. Ribeiro (Org.). A análise criminal e o planejamento operacional (pp. 92-104). Riosegurança.
Tarapanoff, K. (2006). Inteligência, informação e conhecimento. IBICT.
Valentim, M. L. P., Carvalho, E. L. de, Woida, L. M., & Cassiano, E. L. (2008). Gestão da informação o utilizando o método infomapping. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, 13(1), 184-198. https://doi.org/10.1590/S1413-99362008000100012
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista AtoZ é um periódico científico de acesso aberto e o copyright dos artigos e da entrevista pertence aos respectivos autores/entrevistados com cessão de direitos para a AtoZ no que diz respeito à inclusão do material publicado (revisado por pares/postprint) em sistemas/ferramentas de indexação, agregadores ou curadores de conteúdo.
Todo o conteúdo da Revista (incluindo-se instruções, política editorial e modelos) está sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada, a partir de Outubro de 2020.
Ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas .
A AtoZ não cobra qualquer tipo de taxa para submissão e/ou processamento e/ou publicação de artigos.