Identificação arquivística aplicada ao plano de classificação do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo: reflexões sobre a gestão do conhecimento e a gestão de documentos.
DOI:
https://doi.org/10.5380/atoz.v12i0.85550Palavras-chave:
Organização do conhecimento, Gestão do conhecimento, Gestão de documentos, Plano de classificação, Identificação arquivística, Arquivologia.Resumo
Introdução: a gestão do conhecimento gerencia o capital intelectual de modo a transformá-lo em vantagem estratégica nas instituições. A gestão de documentos visa a implementação de procedimentos e instrumentos, como o plano de classificação e a tabela de temporalidade, para aprimorar, controlar e monitorar o ciclo de vida documental. Dessa forma, a questão de pesquisa foi: como a gestão do conhecimento pode contribuir para a gestão de documentos nos parâmetros da identificação arquivística? O objetivo foi investigar e analisar, sob os preceitos da gestão do conhecimento, os elementos informacionais, bem como os conhecimentos tácitos e explícitos, no âmbito do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCEES), para o aprimoramento do plano de classificação vigente, com foco no atendimento ao acesso à informação e na transparência administrativa. Método: abordagem qualitativa de natureza básica e exploratória. Utilizou-se o método da identificação arquivística, que é baseado em dois objetos de estudos: órgão produtor e tipo documental. Além disso, utilizou-se observações sobre os tipos de conversões de conhecimento no contexto da gestão do conhecimento. Resultados: observações analíticas sobre o plano de classificação do TCEES com o mapeamento das ações realizadas, nessa análise crítica, com os quatro elementos de conversão do conhecimento. Conclusão: a gestão do conhecimento tem importante papel na gestão de documentos, pois preocupa-se com a socialização, externalização, combinação e internalização de conhecimentos organizacionais e de seus indivíduos, visando maior fluidez nos processos de organização dos documentos que são produzidos e acumulados na instituição. Sobretudo a externalização, que converte o conhecimento tácito em explícito, contribui com a estabilidade das ações para manutenção da qualidade e continuidade dos procedimentos organizacionais, ao longo do tempo.
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