Uma proposta de universidade corporativa pautada nos pilares educação corporativa, gestão do conhecimento e gestão da inovação
DOI:
https://doi.org/10.5380/atoz.v9i1.69660Palavras-chave:
Educação Corporativa, Estratégia, Gestão da Inovação, Gestão do Conhecimento, Universidade Corporativa.Resumo
Introdução: Devido às constantes mudanças do cenário corporativo, processos e produtos tendem a ser repensados. Admitindo a educação como elemento de sustentação organizacional, este artigo visa discutir a importância da criação de uma Universidade Corporativa – UC, com base nos Pilares Educação Corporativa – EC, Gestão do Conhecimento - GC e Gestão da Inovação – GI. Método: A pesquisa adotou a revisão bibliográfica e entrevistas semiestruturadas em uma amostra de três empresas que já possuem UC. Os dados coletados foram submetidos à análise de discurso. Resultados: Houve a confirmação da importância dos Pilares delimitados, com definição de etapas para a concretização da UC. Conclusão: Percebeu-se a necessidade de alinhar a oferta de ações educacionais às estratégias da organização, proteger os conhecimentos já construídos e gerar oportunidades para a inovação nas empresas, a fim de ajustá-las às demandas do mercado e clientes. Propõem-se novas pesquisas em instituições privadas e multinacionais, investigando não somente práticas de UC, mas também as peculiaridades de GC e GI em diferentes contextos.Referências
Abbad, G. da & Mourão, L. (2012). Revista de Administração da Mackenzie, 13(6 esp), 107-137. Retirado de: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/RAM/article/view/3339.
Abbade, E. B., Zanini, R. R. & Souza, A. M. (2012). Orientação para Aprendizagem, Orientação para Mercado e desempenho organizacional: evidências empíricas. Revista de Administração Contemporânea, 16(1), 118-136.
Batista, F. F. (2012). Modelo de gestão do conhecimento para a administração pública brasileira: como implementar a gestão do conhecimento para produzir resultados em benefício do cidadão/Fábio Ferreira Batista. Brasília: Ipea, 2012.
Bessant, J. R. (2003). High-involvement innovation: building and sustaining competitive advantage through continuous change. New Jersey: Wiley. Retirado de: https://www.wiley.com/enus/High+Involvement+Innovation%3A+Building+and+Sustaining+Competitive+Advantage+Through+Continuous+Change-p-9780470847077.
Lei nº9.394 de 20 de dezembro de 2006. (2006, dezembro 20). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasil. Retirado de: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf.
Carbone, P., Brandão, H. P., Leite, J.B.D. &Vilhena, R.M.P. (2005). Gestão por competências e Gestão do Conhecimento. Rio de Janeiro: FGV.
Chesbrough, H. W. (2006). Managing innovation and change. Retirado de: https://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=eVptX3b_sKgC&oi=fnd&pg=PA127&dq=The+era+of+open+innovation&ots=WbCyBheW-x&sig=s8yzq OY1IUAuP_t9qEDVmufzN8#v=onepage&q=The%20era%20of%20open%20innovation&f=false.
Davenport, T.H. & Prusak, L. (1998). Conhecimento Empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. São Paulo: Campus.
Dutra, J. S., Fisher, A. L. & Eboli, M. (2001). Gestão por Competência: um modelo avançado para gerenciamento de pessoas. ed. São Paulo: Gente.
Eboli, M. (2004). Educação Corporativa: mitos e verdades. São Paulo: Gente.
Falsarella,O. M. & Jannuzzi,C. A. S. C. (2017). Planejamento Estratégico Empresarial e Planejamento de Tecnologia de Informação e Comunicação: uma abordagem utilizando projetos. Gestão & Produção, 24(3), 610-621. doi: 10.1590/0104-530X481-16.
Francelino, V. O., Pelúcio, N. S., Monteiro, A. S., Barbosa, M. V. & Nohan, C. I. (2016). Educação Corporativa e seus benefícios às organizações e aos colaboradores: Um Estudo De Caso Da Natura. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia. Retirado de: https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos16/352424.pdf.
Freitas, M.C.D. (2003). Educação corporativa: um método de apoio à decisão para implantação nas organizações empresariais. Tese de doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil.
Gonzalez, I. V. de F. P. (2014). Proposta de um modelo de formação de estratégia de negócio com base na integração entre aprendizagem organizacional e gestão da inovação. Tese de doutorado, Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Santa Bárbara d’Oeste, Brasil.
Gonzalez, R. V. D. & Martins, M. F. (2017). O Processo de Gestão do Conhecimento: uma pesquisa teórico-conceitual. Gestão & Produção, 24(2), 248-265. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0104-530X0893-15.
Gray, D. E. (2012). Pesquisa no Mundo Real. Porto Alegre: Penso.
Henderson, R. M. & Clark, K. B. (1990). Architectural innovation: the reconfiguration of existing product technologies and the failure of established firms. Administrative Science Quarterly, 35(1), 9-30.
Meister, J. C. (1999). Educação Corporativa: a gestão do capital intelectual através das universidades corporativas. São Paulo: Makron Books.
Miranda, M. M. S. de. (2015). Universidade Corporativa e sua Influência no Resultado da Empresa: uma análise qualitativa de estudo multicasos em empresas do varejo no Estado do Rio de Janeiro. Dissertação de mestrado. Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, Brasil.
Mundim, A. P. F. (2002). Desenvolvimento de produtos e educação corporativa. São Paulo: Atlas.
Mundim, A. P. F. & Ricardo, E. J. (2004). Educação Corporativa: fundamentos e práticas. Rio de Janeiro: Qualitymark.
Nonaka, I. & Takeuchi, H. (1995). The Knowledge-Creating Company: How Japanese Companies Create the Dynamics of Innovation. Oxford University Press.
Nonaka, I. & Takeuchi, H. (1997). Criação de Conhecimento na Empresa. Rio de Janeiro: Campus.
Oliva, E., Roman, V. & Mazzali, L. (2010). A universidade corporativa como instrumento de sustentação do negócio: A experiência das empresas estatais. Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão, 9(1-2), 75-84.
Polanyi, M. (1966). The tacit dimension. Londres: Routdedge & Kegan Paul.
Porter, M. E. (1996). What is Strategy? Harvard Business Review, 74(6), 61-78.
Ribeiro, J. S. A. N., Soares, M. A. C., Jurza, P. H., Ziviani, F. & Neves, J. T. R. (2017). Gestão do Conhecimento e Desempenho Organizacional: Integração dinâmica entre competências e recursos. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 7(nesp.), 4-17. Retirado de: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc. ISSN: 2236-417X.
Sbicca, A. & Pelaez, V. (2006). Sistemas de inovação. In: Pelaez, V. & Szmrecsányi, T. Economia da inovação tecnológica. São Paulo: Hucitec.
Scatolin, H. G. (2015). A Gestão do Conhecimento nas Organizações: O Legado de Nonaka e Takeuchi. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 5(2), 4-13. Retirado de: http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc.
Suarez, E., Mora, A. C. & Roldán, J.L. (2016). The Role of strategic planning in excellence management systems. European Journal of Operational Research, 248(2), 532-542. Retirado de: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0377221715006414.
Teece, D. J. (2009). Dynamic capabilities & strategic management. Nova York: Oxford University Press.
Tidd, J., Bessant, J. & Pavitt, K. (2005). Managing Innovation. Integrating Technological, Market and Organizational Change (3. Ed.). Retirado de: https://ir.ucc.edu.gh/jspui/bitstream/123456789/3001/1/%5BJoe_Tidd%2C_John_Bessant%2C_Keith_Pavitt%5D_Managing_In%28BookZZ.org%29.pdf.
Tigre, P. B. (2006). Gestão da Inovação: A economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier.
Toni, K. C. W. & Alvares, L. M. A. R. (2016). Educação Corporativa na perspectiva da Inteligência Organizacional. Revista Informação & Informação, 21(3), 228–257. foi: 10.5433/1981-8920.2016v21n3p228.
Vieira, F.H.A. & Francisco, A. C. (2012). Etapas da implementação da educação corporativa e seus impactos em empresas brasileiras: um estudo multicaso. Production, 22(2), 296-308. doi: 10.1590/S0103-65132012005000018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista AtoZ é um periódico científico de acesso aberto e o copyright dos artigos e da entrevista pertence aos respectivos autores/entrevistados com cessão de direitos para a AtoZ no que diz respeito à inclusão do material publicado (revisado por pares/postprint) em sistemas/ferramentas de indexação, agregadores ou curadores de conteúdo.
Todo o conteúdo da Revista (incluindo-se instruções, política editorial e modelos) está sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada, a partir de Outubro de 2020.
Ao serem publicados por esta Revista, os artigos são de livre uso para compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial). É preciso dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas .
A AtoZ não cobra qualquer tipo de taxa para submissão e/ou processamento e/ou publicação de artigos.