Recursos que podem apoiar o bibliotecário no combate às Fake News nas mídias sociais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/atoz.v8i2.68094

Palavras-chave:

Comportamento informacional do usuário, Fake News, Mídias Sociais, Internet.

Resumo

Introdução: Este artigo aborda as Fake News no contexto das mídias sociais. Objetivos: Teve como objetivo geral identificar os principais recursos que podem apoiar o bibliotecário no combate às Fake News nas mídias sociais. Os objetivos específicos pretenderam definir as mídias sociais, redes sociais e as relações com as Fake News, e discutir a propagação e os resultados das Fake News no viés político. Método: A metodologia é composta por pesquisa com abordagem qualitativa, com método descritivo, do tipo bibliográfica e levantamento. Resultados: Para apoiar as ações dos bibliotecários no combate às Fake News propagadas no meio digital, destacam-se três recursos: estímulo do debate crítico, alfabetização midiática e estratégias metacognitivas. Conclusão: Conclui-se alertando para a importância de se considerar tais recursos e conhecer as ações legislativas em tramitação.

Biografia do Autor

Barbara Coelho Neves, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Barbara Coelho é Professora Adjunto da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pós-Doutora em Ciência da Informação (UNB), Doutora em Educação (FACED-UFBA) e Mestre em Ciência da Informação (PPGCI-UFBA). 

Pesquisadora Líder do Laboratório de Pesquisas em Tecnologias Informacionais e Inclusão Sociodigital (LTIDigital).

Avaliadora de Periódico da Área de Educação na CAPES.

Referências

Aguiar, Odílio Alves. (2007). A política na sociedade do conhecimento. Trans/Form/Ação, 30(1), 11-24. https://doi.org/10.1590/S0101-31732007000100002.

Allcott, H., & Gentzkow, M. (2017). Social media and Fake News in the 2016 Election Journal of Economic Perspectives, 31(2), 211-236. Retrieved from https://www.aeaweb.org/articles?id=10.1257/jep.31.2.211.

Almeida, V., Doneda, D., & Lemos, R. (2018, abril 8). Com avanço tecnológico, fake news vão entrar em fase nova e preocupante. Folha de São Paulo, Ilustríssima. Recuperado de https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/04/com-avanco-tecnologico-fake-news-vao-entrar-em-fase-nova-e-preocupante.shtml.

Araujo, M. H. de, & Reinhard, N. (2018). Quem são os internautas brasileiros?: uma análise a partir das habilidades digitais. In Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - São Paulo (Ed.), TIC Domicílios: pesquisa sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos domicílios brasileiros (pp. 29–39). São Paulo: Comitê Gestor da Internet no Brasil. Recuperado de https://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/tic_dom_2017_livro_eletronico.pdf

Borges, J. (2017). A contribuição das pesquisas em competências infocomunicacionais ao conceito de Media and Information Literacy. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, 13, n. especial, 27-46.

Bounegru, L. et al. (2017). A field guide to fake news. Public Data Lab. Retrieved from https://fakenews.publicdatalab.org/

Caldas, C. O. L., & Caldas, P. N. L. (2019). Estado, democracia e tecnologia: conflitos políticos e vulnerabilidade no contexto do big-data, das fake news e das shitstorms. Perspect. ciênc. inf., 24(2), 196-220.

Cherner, T. S., & Curry, K. (2019). Preparing pre-service teachers to teach media literacy: a response to “Fake News.” Journal of Media Literacy Education, 11(1), 1–31.

https://digitalcommons.uri.edu/jmle/vol11/iss1/1/.

Ciribeli, J. P., & Paiva, V. H. P. (2011). Redes e mídias sociais na internet: realidades e perspectivas de um mundo conectado. Mediação, 13(12), 57–74.

http://www.fumec.br/revistas/mediacao/article/view/509

Delmazo, C., & Valente, J. C.L. (2018). Fake news nas redes sociais online: propagação e reações à desinformação em busca de cliques. Media & Jornalismo, 18(32), 155-169. Recuperado de http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-54622018000100012&lng=pt&nrm=iso.

Erikson, M. G., & Erikson, M. (2018). Learning outcomes and critical thinking: good intentions in conflict. Studies in Higher Education, 44(12), 2293–2303.

https://doi.org/10.1080/03075079.2018.1486813

Faix, A. (2018). Teaching online research in the “Fake News” era. Ascue Proceedings, 10(15), 43-51. Retrieved from https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED592866.pdf.

Garcia, C. A., & Coutinho, L. G. (2004). Os novos rumos do individualismo e o desamparo do sujeito contemporâneo. Psyche, 8(13), 125-140. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-11382004000100011&lng=pt&nrm=iso.

Grizzle, A., Moore, P., Dezuanni, M., Asthana, S., Wilson, C., Banda, F., & Onumah, C. (2016). Alfabetização midiática e informacional: diretrizes para a formulação de políticas e estratégias. Brasília: UNESCO.

Hodges, L. V. dos S. D., & Nobre, A. P. M. C. (2012). O uso de estratégias metacognitivas como suporte à compreensão textual. Revista Eletrônica de Educação, 6(2), 476-490. Recuperado de http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/view/438

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2009, dezembro 11). De 2005 para 2008, acesso à Internet aumenta 75,3%. Agência IBGE Notícias. Recuperado de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/13761-asi-de-2005-para-2008-acesso-a-internet-aumenta-753.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2018, fevereiro 11). PNAD Contínua TIC 2016: 94,2% das pessoas que utilizaram a Internet o fizeram para trocar mensagens. Agência IBGE Notícias. Recuperado de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20073-pnad-continua-tic-2016-94-2-das-pessoas-que-utilizaram-a-internet-o-fizeram-para-trocar-mensagens.

Itagiba, G. (2017). Fake news e Internet: esquemas, bots e a disputa pela atenção. ITS. Recuperado de https://beta.itsrio.org/pt/publicacoes/fake-news-internet-esquemas-bots-disputa-atencao/

Kava, L., & Botelho-Francisco, E. (2018). A inovação nas redes sociais digitais: discurso e prática em empresas de e-service. AtoZ: novas práticas em informação e conheci-mento, 7(2), 34-38. doi: http://dx.doi.org/10.5380/atoz.v7i2.67244

Lazer, D. M. J. et al. (2018). The science of fake news. Science, 359(6380), 1094-1096. doi: 10.1126/science.aao2998

Mason, L. E., Krutka, D. G., & Stoddard, J. (2018). Media literacy, democracy, and the challenge of Fake News. Journal Of Media Literacy Education, 2(10), 1-10. Recuperado de https://digitalcommons.uri.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1389&context=jmle.

Mascia, D., Magnusson, M., & Bjork, J. (2015). The role of social networks in organiz-ing ideation, creativity and innovation: an introduction. Creativity and Innovation Management, 24(1), 102–108. Recuperado de https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/caim.12111

Neves, B. C., & Borges, J. (2020). Por que as Fake News têm espaço nas mídias sociais? Informação & Sociedade: Estudos, 30(2). Recuperado de https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4783.2020v30n2.50410.

Prass, R. (2018, novembro 4). Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet; entenda como funciona o tema proposto na redação do ENEM. G1, Economia. Recuperado de https://g1.globo.com/economia/tecnologia/blog/ronaldo-prass/post/2018/11/04/manipulacao-do-comportamento-do-usuario-pelo-controle-de-dados-na-internet-entenda-como-funciona-o-tema-proposto-na-redacao-do-enem.ghtml

Queiroz, P. J. (2019). Liberdade de informação jurisdicional versus segredo de justiça e direito ao esquecimento na era digital. Revista da Escola da Magistratura do Estado de Rondônia, 26.

Recuero, R. (2008, outubro 2). O que é Mídia Social?. Social Media. Recuperado de http://www.raquelrecuero.com/arquivos/o_que_e_midia_social.html

Recuero, R., Bastos, M., & Zago, G. (2018). Análise de redes para mídia social. Porto Alegre: Sulina.

Recuero, R., & Gruzd, A. (2019). Cascatas de Fake News Políticas: um estudo de caso no Twitter. Galáxia, 41, 31-47. Recuperado de https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-25532019000200031&lng=en&nrm=iso

Rosenzweig, A. (2017). Understanding and undermining Fake News from the classroom. Berkeley Review Of Education, 1(7), 105-112. Retrieved from https://escholarship.org/uc/item/7rk9w7tm.

Santos, I. E. (2013). Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica. Niteroi: Impetus.

Saraiva, A., & Peret, E. (2018, junho 12). ”Marco Regulatório e Censo 2020 são prioridades”, diz presidente do IBGE. Agência IBGE Notícias, Transparência. Recuperado de https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/21428-marco-regulatorio-e-censo-2020-sao-prioridades-diz-presidente-do-ibge#:~:text=Transpar%C3%AAncia-,%E2%80%9CMarco%20Regulat%C3%B3rio%20e%20Censo%202020,prioridades%E2%80%9D%2C%20diz%20presidente%20do%20IBGE&text=Em%20encontro%20com%20jornalistas%20no,marco%20regulat%C3%B3rio%20do%20setor%20estat%C3%ADstico.

Silva, S. S., & Tanus, G. F. S. C. (2019). O bibliotecário e as fake news: análise da per-cepção dos egressos do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Informação em Pauta, 4(2). doi: https://doi.org/10.32810/2525-3468.ip.v4i2.2019.41558.58-82

Stahl, William M. & Karger, Joanne. (2016, september). Student data privacy, digital learning, and special education: challenges at the intersection of policy and practi-ce. Journal of Special Education Leadership, 29(2), 79-88.

Vinha, L. M. (2018). A vitória eleitoral de Donald Trump: umaanálise de disfunção institucional. Rev. Sociol. Polit., 26(66), 7-30. doi: https://doi.org/10.1590/1678-987318266601

Downloads

Publicado

2020-07-02

Como Citar

Neves, B. C. (2020). Recursos que podem apoiar o bibliotecário no combate às Fake News nas mídias sociais. AtoZ: Novas práticas Em informação E Conhecimento, 8(2), 17–27. https://doi.org/10.5380/atoz.v8i2.68094

Edição

Seção

Artigos