Comunidades de prática: uma revisão bibliográfica sistemática sobre casos de aplicação organizacional
DOI:
https://doi.org/10.5380/atoz.v5i1.46691Palavras-chave:
Comunidades de prática, Organização do trabalho, Produção acadêmicaResumo
Introdução: O conceito de Comunidades de Prática (CoPs) foi introduzido no início da década de 1990 e tem sido muito popular em várias organizações, as quais reconhecem que a partilha de conhecimento é importante para o aprendizado organizacional. Essa prática mostrou ser uma abordagem estratégica e uma forma inovadora de promover a aprendizagem. O objetivo deste artigo, portanto, foi o de encontrar publicações que evidenciassem organizações que promovem o desenvolvimento das CoPs, bem como os seus aspectos relevantes no contexto organizacional. Método: Configura-se como um estudo exploratório apoiado em Revisão Bibliográfica Sistemática (RBS) cujo processo de busca e análise ocorreu em quatro bases de dados (Portal Capes Periódicos, Scopus, Science Direct e Web of Science), utilizando-se como referência o roteiro RBS Roadmap. Resultados: A busca retornou 43 publicações relevantes entre 1996 e 2016 (incompleto), as quais revelaram que mais de 21 empresas de diversos setores implementaram CoPs em suas organizações, desde renomadas organizações multinacionais de várias áreas, como companhias menores de prestação de serviços. Conclusão: A pesquisa esclareceu aspectos relativos à distribuição deste tipo de produção acadêmica, a qual se concentra em publicações europeias e americanas, verificando-se o aumento do interesse dessa temática na última década. Destacam-se os benefícios das CoPs nas organizações, ressaltando-se o desenvolvimento profissional, apoio a solução de problemas, economia de tempo, sinergia entre unidades e novas estratégias competitivas.
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