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EFEITO RESIDUAL EM CAMPO DO IMIDACLOPRIDO NO CONTROLE DO PULGÃO-DO-PINUS (Cinara spp.), SOB DUAS MODALIDADES DE APLICAÇÃO NO VIVEIRO DE MUDAS

Álvaro Boson de Castro FARIA, Nilton José SOUSA

Resumo


A presença de pulgões do gênero Cinara (Curtis, 1835) em plantios de Pinus foi detectada no Brasil em 1996 pela equipe da Embrapa-CNPF, e os ataques podem favorecer a mortalidade de mudas no plantio. Neste sentido, técnicas e estratégias de controle desta praga devem considerar os parâmetros ambientais, econômicos e sociais dos plantios florestais, em virtude do contexto do “Manejo Integrado de Pragas”. Com base nestas premissas, os objetivos deste trabalho foram: determinar a viabilidade de uso da molécula imidacloprido na proteção de mudas de Pinus taeda L. contra a presença do pulgão-do-pinus (Cinara spp.), sob duas modalidades de aplicação no viveiro de mudas. A metodologia consistiu em um delineamento experimental inteiramente casualisado com três tratamentos (imidacloprido aplicado via rega; imidacloprido associado ao gel condicionador de solo e testemunha) e seis repetições. A infestação foi avaliada através dos parâmetros prevalência e incidência. O efeito residual do imidacloprido aplicado sobre mudas em viveiro, quer na forma de rega ou associado ao gel condicionador de solo, se prolonga por até 80 dias após o plantio das mudas em campo. Este efeito não impede a infestação inicial das mudas pelo pulgão-do-pinus (Cinara spp.), porém é capaz de evitar a expansão populacional das colônias.


Palavras-chave


Inseticida sistêmico; imidacloprido; manejo integrado de pragas florestais

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v8i3.9510