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Nutrição com boro na soja em função da disponibilidade de água no solo

Renan Cesar Dias da Silva, Geovani Soares da Silva Junior, Camila dos Santos Silva, Caroline Teodoro dos Santos, Adilson Pelá

Resumo


A adubação com boro geralmente é aplicada sem orientação adequada, usando sempre a filosofia de segurança, podendo acarretar problemas de nutrição nas plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação de boro e capacidade de retenção de água no solo, nos componentes de produção, na produtividade e no acúmulo de boro na soja. Realizou-se um experimento em Ipameri-Go no ano agrícola de 2015/2016. O delineamento foi inteiramente casualizados (DIC) no esquema fatorial 3 x 5, sendo o primeiro fator disponibilidade de água (50; 70 e 90% da capacidade máxima de retenção de água no solo - CRA), e o segundo as doses de boro (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg dm-3), com 4 repetições, em vasos de 5 dm3 de solo. Foram analisados o número de vagens/planta, número de grãos/vagem, massa seca da parte aérea e raiz, acúmulo de boro na parte aérea, raiz e acúmulo total de boro, a massa seca de 100 grãos e a produtividade por planta. Os resultados foram submetidos à análise de variância e de regressão. Verificou-se interação entre doses de boro e CRA. Com a CRA de 50% as plantas não respondem a adubação boratada. Com a disponibilidade de água de70% da CRA, o acúmulo de boro é crescente com as doses, mas a massa seca de raiz e de parte aérea, o número de vagens por planta e a produtividade de grãos aumentam até as doses de 0,7 a 1,0 mg dm-3. Quando a disponibilidade de água no solo é alta (CRA 90%), a massa seca de parte aérea e raiz, o acúmulo de boro na planta e número de vagens por planta aumentam até a dose máxima testada, de 2,0 mg dm-3.

 

Palavras-chaveGlycine max L., disponibilidade de água, micronutriente, adubação


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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v18i4.52762