QUALIDADE HIGIÊNICO-SANITÁRIA DE ALFACE (Lactuca sativa) COMERCIALIZADA EM SUPERMERCADOS EM DOURADOS – MS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rsa.v13i2.40884Keywords:
hortaliça, saúde pública, parasito.Abstract
As hortaliças possuem um potencial risco à saúde, uma vez que podem conter cistos de protozoários, ovos e larvas de helmintos servindo como via de transmissão viável para parasitos intestinais, especialmente consumidas cruas. Dentre as consequências marcantes desencadeantes das enteroparasitoses estão à diarreia, anemia, hemorragia, desequilíbrios nutricionais e em alguns casos raros levando ao óbito. Estudos revelam que houve aumento de infecções alimentares difundidas por hortaliças, sendo um dos principais veículos disseminadores de estruturas infectantes. No que se referem às técnicas parasitológicas, estas são bastante antigas e ainda não conseguem ser tão eficazes, entretanto são consideradas de baixo custo, simples de realizar e enfatizam os estudos de difusão de enteroparasitos. Com base nestes aspectos e considerando, sobretudo a carência de informações no município de Dourados-MS, buscou-se através do presente trabalho analisar qualitativa e quantitativamente a presença de ovos de parasitos em alfaces vendidas nas gôndolas do supermercado da cidade. Avaliaram-se 80 amostras de alfaces, os quais foram divididos ao meio, com o mesmo peso para ambos e então utilizou-se duas técnicas metodológicas (centrífugo-flutuação e sedimentação espontânea), para comparação de diagnóstico. Foram encontrados ovos dos gêneros: Ancylostomídeos (21,87%), Ascaris sp. (53,32%), Balantidium sp. (2,34%), Diphyllobothirum sp. (3,23%), Enterobius sp. (0,90%), Hymenolepis sp. (0,81%), Paragonymus sp.(0,30%), Shistosoma sp. (14,56%), Taenia sp. (0,88%) e Trichuris sp. (1,63%). A técnica da sedimentação espontânea apresentou maior capacidade de obtenção de ovos de parasitos do que o método da centrifugo-flutuação.
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