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PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DOS PRIMEIROS AZEITES DE OLIVA BRASILEIROS EXTRAÍDOS EM MARIA DA FÉ, MINAS GERAIS

Adelson Francisco de OLIVEIRA, João VIEIRA NETO, Emerson Dias GONÇALVES, Fabíola VILLA, Luiz Fernando de Oliveira da SILVA

Resumo


Para que o azeite de oliva seja comercializado, precisa apresentar-se dentro dos padrões vigentes, com base em análises físico-químicas que o qualificarão. O presente trabalho teve por objetivos verificar as características físico-químicas de diferentes variedades de olivas introduzidas no município de Maria da Fé, sul de Minas Gerais, Brasil, com a finalidade de selecionar aquelas que apresentam perfil adequado para a extração de azeite de oliva. Foram extraídos azeites de frutos colhidos de sete cultivares de oliveira, na safra 2007/2008. Nos frutos avaliaram-se tamanho e peso e, nos azeites de oliva, a acidez, índice de peróxido, índice de iodo, índice de refração absoluto a +20 °C, absorbância no ultravioleta a 270 nm, e a 232 nm, além do perfil de ácidos graxos por cromatografia gasosa. Os dados foram comparados com resultados obtidos de duas amostras de azeites comerciais e com parâmetros definidos pelo Codex Alimentarius. Os primeiros azeites extraídos dos frutos das sete cultivares foram classificados previamente como extra virgem. Em todos os azeites analisados foi possível observar conteúdos de ácido oléico acima de 64,39%, com maiores concentrações nas cultivares Penafiel SP, Alto D’Ouro, em acordo com a legislação brasileira.

Palavras-chave


Olea europaea; fat acid; oleic acid; Olea europaea; ácidos graxos; ácido oléico

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v11i3.17511