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GERMINAÇÃO, VIGOR DE SEMENTES E CRESCIMENTO DE PLÂNTULAS DE MILHO SOB CONDIÇÕES DE DÉFICIT HÍDRICO

Claudinei KAPPES, João Antônio da Costa ANDRADE, Kuniko Iwamoto HAGA, João Paulo FERREIRA, Marcelo Valentini ARF

Resumo


A disponibilidade hídrica e o movimento de água para as sementes são importantes para a germinação e emergência das plântulas, sendo estes fatores influenciados pelo potencial hídrico do solo. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a germinação, o vigor de sementes e o crescimento de plântulas de híbridos de milho (XB 6010, XB 6012, XB 9003 e AG 9010) submetidas a condições de déficit hídrico. As sementes foram semeadas em rolos de papel toalha umedecidos com soluções de manitol, utilizando-se cinco níveis de potencial osmótico: 0,0 (testemunha); -0,3; -0,6; -0,9 e -1,2 MPa. Foram avaliadas a primeira contagem, contagem final e velocidade de germinação, comprimento da raiz primária e da parte aérea, relação parte aérea/raiz e biomassa fresca e seca de plântula. As médias dos híbridos foram comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05) e as médias dos níveis de potencial osmótico pela análise de regressão. Exceto para biomassa seca de plântula, houve interação entre os fatores para todos os testes, demonstrando que os híbridos tiveram comportamento distinto entre si em relação ao déficit hídrico induzido por manitol. O déficit hídrico provoca redução no desempenho de sementes de híbridos de milho, sendo que estes apresentam comportamento diferenciado entre si quanto à tolerância em tal condição. Há redução da germinação, do vigor de sementes e do crescimento de plântulas de milho à medida que o potencial osmótico torna-se mais negativo.

Palavras-chave


Key-words: Zea mays (L.); water restriction; mannitol; osmotic potential; Palavras-chave: Zea mays (L.); restrição hídrica; manitol; potencial osmótico.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v11i2.16464