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MASSA DE FORRAGEM E VALOR NUTRITIVO DE GRAMÍNEAS PERENES DE INVERNO NO PLANALTO NORTE CATARINENSE

Ana Lúcia HANISCH, Itamar GISLON

Resumo


Este trabalho teve o objetivo de avaliar, nas condições edafoclimáticas do Planalto Norte Catarinense (PNC), sete genótipos de gramíneas perenes de inverno com potencial para uso em sistemas de produção animal: Bromus auleticus, Dactylis glomerata, Phalaris aquatica, Festuca arundinacea cv Epagri 312 com 0 e 40% de fungo endofítico (F.E.), Festuca arundinacea cv ‘au Triumph’ e Arrhenatherum elatius, nos anos de 2006 e 2007. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados, com quatro repetições. Avaliou-se a massa de forragem (MF) e a cobertura do solo (%CS). No ano de 2006 foi avaliada a composição bromatológica na primavera. Todos os genótipos apresentaram teores de proteína bruta acima de 20 dag kg-1 e digestibilidade in vitro da matéria orgânica acima de 65 dag kg-1. Em relação à MF, houve interação significativa entre genótipos e estações nos dois anos avaliados. Em 2006, todos os genótipos apresentaram a maior produção durante a primavera e em 2007 os valores de MF diferiram entre inverno e primavera apenas para Bromus e Arrhenatherum. Houve interação significativa entre genótipos e épocas de avaliação para %CS sendo que todos os genótipos reduziram a %CS no 2º ano. Na média dos dois anos, os valores de MF variaram de 3.309 a 5.237 kg MS ha-1, respectivamente para Bromus e Arrhenatherum. Com base nos resultados observados o genótipo Phalaris aquatica apresentou comportamento anual e os genótipos Arrhenatherum elatius, Festuca arundinacea cv Epagri 312 (0% F.E.) e Festuca arundinacea cv au Triumph apresentaram potencial de uso para a região.

Palavras-chave


cevadilha-serrana; perennial oats; falaris; dactylo; pasture;cevadilha-serrana; aveia perene; faláris; dátilo; pastagem

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v11i1.15938