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pH, CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E POTÁSSIO DO SOLO APÓS TRÊS ANOS DE APLICAÇÕES DE NITROGÊNIO E POTÁSSIO EM AMEIXEIRA, NO MUNICÍPIO DE ARAUCÁRIA – PR

Marcos Antonio DOLINSKI, Antonio Carlos Vargas MOTTA, Beatriz Monte SERRAT, Louise Larissa MAY-DE MIO

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar após três anos de aplicações de adubações potássica e nitrogenada para a cultura da ameixeira (Prunus salicina), cultivar ‘Reubennel’, o efeito no pH, na condutividade elétrica e na concentração de potássio do solo, na projeção da copa e no centro da rua. O experimento foi realizado em Araucária (PR) e teve delineamento experimental em parcela sub-subdividida com três repetições, distribuídos em parcelas sub-subdivididas. Na parcela foi aplicado o potássio (55 e 110 kg de K2O ha-1 ano-1), e na  subparcela o nitrogênio (40, 80, 120, 160 e 200 kg de N ha-1 ano-1), durante as safras de 2003, 2004 e 2005, em solo do tipo Cambissolo não irrigado. O solo foi analisado na projeção da copa e centro da rua como sub-subparcela. Três anos de diferentes doses de adubação nitrogenada e potássica, não apresentaram efeito no pH, na condutividade elétrica e no K do solo. O pH do solo apresentou variação entre 5,6 a 6,1, até 40 cm de profundidade, não sendo alterado pela aplicação de nitrogênio, possivelmente efeito combinado da fonte e do tempo, a baixa capacidade de acidificação da fonte de N utilizada (uréia), e o efeito residual da aplicação do calcário utilizado na implantação do pomar. O K disponível no solo era alto e não foi influenciado pelas doses de K aplicadas durante três anos. Os valores de pH, de condutividade elétrica e de K do solo, maiores na projeção da copa quando comparados ao centro da rua, podem ser explicados pela concentração de fertilizante e calcário na projeção da copa.

Palavras-chave


plum; soil fertility; urea; ameixa; fertilidade do solo; uréia

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v10i5.15210