RESISTÊNCIA DE HÍBRIDOS DE MILHO-PIPOCA A Exserohilum turcicum, AGENTE CAUSAL DA HELMINTOSPORIOSE DO MILHO
Resumo
Para avaliar a resistência de híbridos experimentais e comerciais de milho-pipoca à Exserohilum turcicum, agente causal da helmintosporiose do milho, implementou-se um ensaio em delineamento de blocos completos com tratamentos ao acaso, com quatro repetições, em Maringá, Paraná, na safra 2007/2008. O objetivo adicional foi comparar a eficiência de discriminação da resistência utilizando apenas uma das avaliações ou uma série de avaliações. Incidência e a severidade, avaliadas em quatro avaliações, foram usadas para estimar a área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI) e da severidade (AACPS). Os dados de incidência e severidade na última avaliação, mais a AACPI e AACPS foram submetidos à análise de variância e teste de Scott-Knott para comparar a resistência dos genótipos. A análise de correlações de postos de Spearman foi utilizada para verificar qual o grau de associação entre os dados de severidade, de incidência, AACPS e AACPI. Foram constatadas diferenças significativas (P≤0,001) de resistência entre os genótipos avaliados, permitindo a formação de três agrupamentos de resistência. Os híbridos UEM129, UEM145, UEM140, UEM116 e UEM101 apresentaram menores índices de intensidade da doença, e foram considerados os genótipos mais resistentes. Estes híbridos superaram os híbridos UEM109, UEM153 e IAC 112, classificados como resistentes, e Zélia e Jade, considerados susceptíveis. Pelas correlações constatou-se que a avaliação de incidência e severidade no estádio de grão pastoso não proporcionou dados equivalentes à AACPS e AACPI para a discriminação da resistência à E. turcicum.
Palavras-chave
Zea mays; doenças foliares do milho; resistência genética.
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PDF (English)DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v10i5.15196