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ANÁLISES PARAMÉTRICAS E NÃO-PARAMÉTRICAS PARA DETERMINAÇÃO DA ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE GENÓTIPOS DE SOJA

Hélio Bandeira BARROS, Tuneo SEDIYAMA, Rita de Cássia TEIXEIRA, Cosme Damião CRUZ

Resumo


Este trabalho teve o objetivo de avaliar a estabilidade e a adaptabilidade produtiva de 30 genótipos de soja [Glycine max (L.) Merrill], em seis ambientes no Estado do Mato Grosso. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os ensaios foram conduzidos no ano de 2004/05 nos municípios de Rondonópolis, Campo Verde, Nova Brasilândia e Vera. Para avaliação da adaptabilidade e estabilidade, utilizaram-se os métodos de Eberhart e Russell (1966), Lin e Binns (1988) modificado por Carneiro (1998), Annicchiarico (1992) e Centróide (Rocha et al., 2005). A produtividade média de grãos variou de 2.837 kg ha-1 (Rondonópolis III) a 3.701 kg ha-1 (Vera), com média geral entre os ambientes de 3.200 kg ha-1. Pela metodologia proposta por Eberhart e Russell, as linhagens SL 2238, SL 1949, SL 31, SL 2382 e os padrões Uirapuru e M-Soy 8411 apresentaram as maiores médias, ampla adaptabilidade (= 1) e significativos, ou seja, baixa estabilidade. Pelas metodologias de Lin e Binns, Annicchiarico e Centróide, as linhagens SL 2238, SL 712, SL 1949 e a cultivar Uirapuru foram classificadas como as mais produtivas, adaptadas e estáveis, havendo, portanto, coerência entre tais metodologias. Com base nas metodologias de Lin e Binns (1988), Annicchiarico (1992) e Centróide (Rocha et al. 2005), as linhagens SL 2238, SL 1949 e SL 712 apresentaram superioridade em termos de adaptabilidade, estabilidade e desempenho para a produtividade de grãos.


Palavras-chave


Glycine max, produtividade de grãos, genótipo x ambiente;Glycine max, grain yield, genotype x environment

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v9i3.11566