Morfodinâmica da Praia do Futuro, Fortaleza-CE: uma sintese de dois anos de estudo
DOI:
https://doi.org/10.5380/abequa.v1i2.14092Palavras-chave:
morfodinâmica sazonal, mobilidade da praial, parâmetro relativo da maréResumo
O entendimento dos processos responsáveis pela morfodinâmica dos ambientes costeiros, e pela formação e migração dos bancos arenosos, é necessário tendo em vista que tais processos assumem um importante papel na conformação, estabilização do ambiente praial e identificação de riscos costeiros. No que diz respeito à morfodinâmica de praias, diferentes modelos conceituais, abordando variações nos estágios morfodinâmicos, têm sido aplicados com o intuito de estabelecer uma classificação universal para praias submetidas a diferentes regimes de marés. O presente estudo foi conduzido na praia do Futuro, Fortaleza-CE. Por meio de dados morfológicos, hidrodinâmicos e de sedimentologia, sazonais, pôde-se acompanhar a evolução dos ciclos de acresção e erosão na localidade em função da variação de energia na zona de arrebentação. A área foi dividida em três setores de monitoramento e classificada de acordo com o Parâmetro Relativo da Maré (RTR), modelo de estágios morfodinâmicos característico de ambientes de mesomaré. Os dois primeiros setores, caracterizados por granulometria predominantemente grossa e média, foram enquadrados nos estágios morfodinâmicos intermediários. O setor 02 (P03) apresentou os maiores valores para o índice de mobilidade da praia (σYb=34,65m), durante os monitoramentos sazonais. As variações do pacote sedimentar nos dois primeiros setores são mais acentuadas na região do estirâncio médio e inferior. No setor 03, caracterizado por sedimentos finos, predominou o estágio ultradissipativo.
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