QUALIDADE DO SONO EM ESTUDANTES DO REGIME REGULAR E INTERNATO MÉDICO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rmu.v3i1.44136Palavras-chave:
Estudantes de Medicina, Sono, Privação do Sono, Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva, Transtornos do Sono.Resumo
Objetivo: esta pesquisa buscou conhecer o padrão de sono e a sonolência diurna dos estudantes de medicina no regime regular e no internato, bem como, comparar os resultados obtidos.
Metodologia: realizou-se uma análise quantitativa transversal, com caráter descritivo, com os estudantes de medicina da Universidade do Planalto Catarinense. Foram aplicados questionários que continham os instrumentos Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) para avaliação objetiva da qualidade do sono e o Epworth sleepines scale (ESS) para avaliação da sonolência diurna. Os acadêmicos foram divididos em dois grupos sendo o primeiro do 1-4° ano com turno regular e os estudantes do 5-6° ano no regime de internato. E após foram comparados estatisticamente.
Resultados: Participaram da pesquisa 134 estudantes, sendo 60 homens (44,8 %) e 74 mulheres (55,2 %), com média de idade de 24,05 anos (DP±3,66). Quanto aos resultados dos questionários foi verificada uma média do índice total do PSQI de 6,48 pontos (DP±4,71) e da ESS 9,30 pontos (DP±4,71). Os estudantes do internato apresentaram menor duração do sono, pior sensação subjetiva da qualidade do sono, enquanto os acadêmicos do turno regular apresentaram maior latência do sono p<0,05. Não houve diferenças estatísticas entre os grupos dos escores totais do PSQI e ESS, sendo que, 59 % possuem qualidade ruim de sono.
Conclusão: É notável a má qualidade do sono, com importante diminuição das horas totais dormidas. As implicações da insônia crônica e sua influência no desempenho acadêmico e profissional já estão bem estabelecidas, há necessidade de intervenção nas grades curriculares, medidas indispensáveis para correção deste problema.
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