ÁREAS DE PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE NATURAL URBANO, SEGREGAÇÃO E IMPACTO NAS PAISAGENS E NA BIODIVERSIDADE: ESTUDO DE CASO DE PELOTAS RS
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v37i0.39203Palavras-chave:
Meio ambiente, Expansão urbana, Segregação, Áreas de Preservação Ambiental.Resumo
O processo de produção do espaço urbano brasileiro tem apresentado aspectos de segregação de classes e degradação do meio natural. No país observa-se que os atrativos do sítio têm constituído em importante fator de expansão urbana, e que os padrões dos assentamentos nesses espaços têm sido os principais fatores de sua transformação e destruição. Este artigo busca conhecer o processo de produção e segregação em uma zona de preservação do ambiente natural urbano. A cidade de Pelotas R. S. configura o caso de estudo. Nela foi investigada a expansão da área urbanizada de 1976 a 2012, em mapas elaboradosa partir fotografias aéreas e pesquisa local. Foram considerados também o segundo e o terceiro Plano Diretor de desenvolvimento urbano. Observam-se na área dois fenômenos. De um lado, a segregação das classes média e alta e de outro, a destruição das paisagens e da biodiversidade. Os atrativos do sítio consistem em um fator que ao mesmo tempo em que proporcionam crescimento e a segregação das classes médias e altas, por outro não constituem elemento para a preservação desses locais. Assim, a pura e simples especificação de áreas de preservação nas legislações, no caso, Planos Diretores Municipais não contribuem para a sua conservação.
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