As práticas do dizer e os processos de subjetivação
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v10i2.7694Palavras-chave:
subjetividade, clínica, literaturaResumo
Seguindo ponto de vista transdisciplinar na clínica, o trabalho analisa a aliança entre os estudos da subjetividade e algumas propostas de Foucault e de Deleuze. A proposta é redefinir a clínica a partir da crítica à concepção de subjetividade como substância, naturalizada por leis universais estritamente psíquicas, responsáveis por sua regularidade e contornos conceituais bem delimitados e imutáveis. A relação entre subjetividade e práticas discursivas é explorada como processo de produção recíproca, onde modos de dizer e modos de existir emergem dos jogos de forças. Duas modalidades de movimento das forças são sublinhadas, deixando ver os dois pólos do processo de subjetivação: produções subjetivas homogeneizantes e invenção de novos modos de funcionamento. A tarefa clínica, neste contexto, se cumpriria no zelo pelo duplo movimento, pelo qual a subjetividade preservaria seu caráter processual, distante de uma constituição substantiva.
Palavras-chave: subjetividade; clínica; literatura.
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