Os sentidos da infância: um estudo sobre processos subjetivos na instituição escolar
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v9i2.4779Palavras-chave:
infância, processos subjetivos, inclusão/exclusãoResumo
Este estudo teórico investiga os sentidos atribuídos ao desenvolvimento da criança ao longo do processo de escolarização na modernidade, relacionando-os às formas de inclusão/exclusão geradas ao longo do letramento. Analisa, por meio da teoria crítica da cultura e da análise do discurso, os fundamentos do processo de teorização da infância em sua relação com o iluminismo, e seus efeitos de sentido sobre a trajetória escolar da criança. Relaciona estes sentidos à prática institucional homogeneizadora, acenando a possibilidade de pensarmos que a teorização da infância em seus modelos mais avançados constitui dispositivos de normalização que fortalecem a barra entre o normal e o patológico na escola. Identifica nas práticas discursivas pedagógicas as formas possíveis de melhor preparar a criança para o amanhã, representando um verdadeiro mito da evolução, no qual consolida-se uma forte crença em uma subjetividade nuclear, centrada e presente a si mesma, que se desenvolve independente das práticas pedagógicas. Conclui afirmando que os efeitos dos discursos pedagógicos são constitutivos dos modos de subjetivação infantil, considerando outra possibilidade de pensar a criança e a educação a partir da ressignificação dos sentidos da experiência escolar.
Palavras-chave: infância; processos subjetivos; inclusão/exclusão.
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