Por uma antropologia do sujeito: da Pessoa aos modos de subjetivação
DOI:
https://doi.org/10.5380/campos.v14i1/2.42463Palavras-chave:
Antropologia do Sujeito, pessoa, Teoria FeministaResumo
Este artigo expõe uma reflexão em torno da centralidade do sujeito para uma abordagem antropológica do contemporâneo. Para além do sujeito social como objeto da pesquisa antropológica, a discussão feita aqui sugere que este seja tomado também em sua dimensão conceitual e analítica, como categoria analítica e como paradigma central para uma abordagem antropológica do contemporâneo. Meu argumento em favor de uma antropologia do sujeito de desenrola a partir de: 1º ) mobilizar criticamente os paradigmas clássicos da antropologia (fazendo um pouco o esforço de uma “leitura à contrapelo” dos autores clássicos; 2º ) colocar em diálogo as diversas subáreas de nossa disciplina (o que nos obriga a repensar chamado “grande divisor”, que no caso da antropologia brasileira incide centralmente, mas não só, na relação entre antropologia das chamadas sociedades complexas e etnologia indígena; 3) estabelecer conexões com as contribuições de outros campos do conhecimento que têm pensado, de forma mais central, o sujeito, assumindo sua impureza epistemológica (talvez a parte mais difícil, já que significa romper essa relativa imunização da antropologia de possíveis contaminações de outros campos do conhecimento que poderiam ameaçar a nossa communitas; e 4º) pensar tópicos para uma antropologia do sujeto e suas implicações metodológicas.
Referências
ABÉLÈS, Marc. Anthropologie de la globalization. Paris: Payot, 2008. ABRAMS, Philip. 1988 “Notes on the difficulty of studying the state”. Journal of Historical Sociology 1(1): 58-89. https://doi.org/10.1111/j.1467-6443.1988.tb00004.x
AGIER, Michel. 2012. “Penser le sujet, observer la frontière. Le décentrement de l’anthropologie”. L'Homme. Revue française d´Anthropologie 2012/3-4 (201-203): 51-75. https://doi.org/10.4000/lhomme.23096
APPADURAI, Arjun. 1988. “Arjun Putting Hierarchy in Its Place Cultural Anthropology”. Place and Voice in Anthropological Theory 3(1):36-49. https://doi.org/10.1525/can.1988.3.1.02a00040
BALANDIER. Georges. 1993. “A noção de situação colonial”. Cadernos de Campo 3(3): 107-131. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v3i3p107-131
BALIBAR, Etienne. 2012. “L´introuvable humanité du sujet moderne. L´universalité “civique-bourgeoise” et la question des différences anthropologiques”. L'Homme. Revue française d´Anthropologie 2012/3-4 (201-203): 19-50. https://doi.org/10.4000/lhomme.23086
BELL, Vikki. 2001 “Memória histórica, movimentos globais e violência. Uma conversa entre Paul Gilroy e Arjun Appadurai”. Cadernos Pagu 16: 289-318. https://doi.org/10.1590/S0104-83332001000100013
BHABHA, Homi K. 1998. O local da cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG.
BLOCH, Maurice. 2011. “The blob”. Anthropologie of the century. Recuperado em 24 maio, 2012, de http://aotcpress. com/articles/blob.
BRAIDOTTI, Rosi. 1994. Nomadic subjects. Embodiment and Sexual Difference in Contemporary Feminist Theory. New York: Columbia University Press.
BUTLER, Judith. 1990. Gender Trouble: Feminism and the Subversion of Identity. London: Routledge.
BUTLER, Judith. 1991. Imitation and Gender Insubordination. In: D. Fuss (ed.) Inside/Out: Lesbian Theories, Gay Theories. London: Routledge.
BUTLER, Judith. 1997. The Psychic Life of Power. Stanford: Stanford Univ. Press.
BUTLER, Judith . 1998. “Fundamentos contingentes: o feminismo e a questão do ‘pós-modernismo’”. Cadernos Pagu 11: 11-42.
BUTLER, Judith; SPIVAK, Gayatri Chakravorty. 2009. Quien le canta al Estado-Nación? Lenguaje, política pertenencia. Buenos Aires: Paidós.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. 2009. Cultura com aspas e outros ensaios. Rio de Janeiro: Cosac Naify.
CARTRY, Michel. 1973. “Introduction. La notion de personne en Afrique noire” . Colloques internationaux du CNRS Octobre 1971 (544) : 34-43.
COLLIER, Jane F; YANAGISAKO, Sylvia J. 1987. Gender and Kinship. Essays Towards a Unified Analisys. Stanford: Stanford University. Press.
CSORDAS, Thomas. 1990. “Embodiment as a paradigm for Anthropology”. Ethos 18(1): 5-47. https://doi.org/10.1525/eth.1990.18.1.02a00010
CSORDAS, Thomas.1994. “Introduction: the body as representation and being-in-the-worl”. In:. Embodiment and Experience: the Existencial Ground of Culture and Self. Cambridge: Cambridge University Press.
https://doi.org/10.1525/eth.1990.18.1.02a00010
DA MATTA, Roberto. 1997. Carnavais, malandros e heróis. Para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco.
DE LAURETIS, Teresa. 1994. “A tecnologia do gênero”. In: H. B. de Holanda (org.). Tendências e Impasses. O feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Ed. Rocco
DERRIDA, Jacques. 1967. De la grammatologie. Paris: Minuit.
DUARTE, Luiz Fernando Dias. 1983. “Três ensaios sobre pessoa e modernidade: Parte1: O culto do Eu no templo da Razão”. Boletim do Museu Nacional 41: 2 - 27.
DUARTE, Luiz Fernando Dias. 1985. O individualismo. Uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco.
DUARTE, Luiz Fernando Dias. 1986. Da vida nervosa nas classes trabalhadoras urbanas brasileiras. Rio de Janeiro: JZE/CNPq.
DUARTE, Luiz Fernando Dias. 2003. “Indivíduo e pessoa na experiência da saúde e da doença”. Ciências & Saúde Coletiva 8 (1): 173-183. https://doi.org/10.1590/S1413-81232003000100013
DUARTE, Luis Fernando Dias; GIUMBELLI, Emerson. 1995. “As concepções cristã e moderna da pessoa: paradoxos de uma continuidade”. Anuário Antropológico 93:77-11.
DUMONT, Louis. 1991. Homo aequalis II. L'idéologie allemande. Paris: Gallimard. . 1996. Homo Hierarchicus: le système de castes et ses implications. Paris: Gallimard.
DURKHEIM, Emile; MAUSS, Marcel. 1981 [1903]. "Algumas formas primitivas de classificação. Contribuição para o estudo das representações coletivas". In: M. Mauss. Ensaios de Sociologia. São Paulo: Editora Perspectiva.
ELIAS, Norbert. 1991. La société des individus. Paris: Fayard.
ELIAS, Norbert. 1994. O processo civilizador: Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. v I.
ELIAS, Norbert.1993. O processo civilizador: Formação do Estado e Civilização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., v. II.
FANON, Franz. 1983. Pele negra, máscaras brancas. Rio de Janeiro: Fator.
FASSIN, Didier. 2009. "Les économies morales revisitées". Annales. Histoire, Sciences Sociales 2009/6 (64e année):1237-1266. https://doi.org/10.1017/S0395264900027499
FIGUEIRA, Sérvulo A. 1985. “Introdução: psicologismo, psicanálise e ciências sociais”. In: S.A Figueira (org.). A cultura da psicanálise. Sao Paulo: Brasiliense.
FIGUEIRA, Sérvulo A. 1988. “Psicanalistas e pacientes na cultura psicanalítica”. In: S. A Figueira (org.) Efeito Psi. A influência da psicanálise. Rio de Janeiro: Campus.
FINK, Bruce. 1998. O sujeito lacaniano. Entre a linguagem e o gozo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
FOUCAULT, Michel. 1990. Tecnologias del Yo y otros textos afines. Barcelona: Paidós.
FOUCAULT, Michel. 1995. “O Sujeito e o poder”. In: P. Rabinow; H. Dreyfus (orgs). Michel Foucault, uma trajetória filosófica. São Paulo: Ed. Forense Universitária.
FRANCHETTO, Bruna; CAVALCANTI, Maria Laura; HEILBORN, Maria Luiza. 1981. “Antropologia e feminismo”. In: B. Franchetto et al. (Org.). Perspectivas antropológicas da mulher. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
GEERTZ, Clifford. 1973. “Person, time and conduct in Bali”. In: C. Geertz. The interpretation of cultures. New York: Basic Books.
GEERTZ, Clifford. 1984. “‘From the Native's Point of View’: On the Nature of Anthropological Understanding”. In: R.A. Shweder and R.A. Levine (eds.). Culture Theory: Essays on Mind, Self, and Emotion. Cambridge: Cambridge University Press.
GOLDMAN, Marcio. 1994. Razão e diferença: afetividade, racionalidade e relativismo no pensamento de Lévy- Bruhl. Rio de Janeiro: Ed. Grypho.
GOLDMAN, Marcio.1996. “Uma categoria do pensamento antropológico: a noção de Pessoa”. Revista de Antropologia 39 (1): 83-109.
GOLDMAN, Marcio. 2005. “Formas do saber e modos do ser: observações sobre multiplicidade e ontologia no candomblé”. Religião e sociedade 25 (2): 102-120.
GOLDMAN, Marcio. 2009. “Histórias, devires e fetiches das religiões afro-brasileiras: ensaio de simetrização antropológica”. Análise Social XLIV (190): 105-137.
GOLDMAN, Marcio; LIMA, Tania S. 1999. “Como se faz um Grande Divisor?” In: M. Goldman (org.). Alguma Antropologia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
GROSZ, Elisabeth. 2000. “Corpos reconfigurados”. Cadernos Pagu 14: 45-86.
HALL, Stuart. 2000. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editora.
HARAWAY, Donna. 1994. “Um manifesto para os cyborgs: ciência, tecnologia e feminismo socialista na década de 80”. In: Heloísa Buarque de Holanda (org.). Tendências e impasses. O feminismo como crítica da cultura. RJ: Rocco.
HEILBORN, Maria Luíza et al. 1980. “Antropologia e feminismo”. Perspectivas Antropológicas da Mulher 2 (1): 11-47.
IRIGARAY, Luce. 1974. Speculum. De l´autre femme. Paris: Éditions Minuit. . 1977. Ce sexe qui n´en est pas un. Paris: Éditions Minuit.
JAMIN, Jean. Lévy-Bruhl. In: M. Izard; P. Bonte (dir.). Dictionnaire de l'ethnologie et de l'anthropologie. Paris: Presses universitaires de France, 1991.
LACAN, Jacques. 1966. "Le stade du miroir comme formateur de la fonction du Je". Écrits. Paris: Ed. Du Seuil.
LAGROU, Els. 1998. Caminhos, duplos e corpos. Uma abordagem perspectivista da identidade e alteridade entre os Kaxinawá. Tese de Doutorado. São Paulo, SP: USP.
LAQUEUR, Thomas W. 2001. Inventando o sexo: corpo e gênero, dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
LATOUR, Bruno. 2005. Reassembling the Social. An Introduction to Actor-Network Theory. Oxford: Oxford University Press.
LEENHARDT, Maurice. 1971. Do kamo. La personne et le mythe dans le monde mélanésien. Paris: Gallimard.
LÉVY-BRUHL, Lucien. 1960 [1922]. La mentalité primitive. Paris: PUF.
LÉVI-STRAUSS, Claude. 2007. L´identité. Paris: PUF.
LIMA, Tânia Stolze. 1996. "O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia Tupi". Mana 2(2) : 21-47. https://doi.org/10.1590/S0104-93131996000200002
LUKES, Steven. 1985. “Conclusion”. In: M. Carrithers.et al (eds.) The category of person: anthropology, philosophy, history. Cambridge: Cambridge University. Press.
MALUF, Sônia Weidner. 1996. Les enfants du Verseau au pays des terreiros. Les cultures spirituelles et therapeutiques alternatives au Sud du Brésil. Thèse de Doctorat. France: EHESS.
MALUF, Sônia Weidner. 1999. “O dilema de Cênis e Tirésias: corpo, pessoa e as metamorfoses de gênero”. In: A. L. Silva, M. Lago & T. Ramo (orgs.). Falas de gênero. Florianópolis: Ed. Mulheres.
MALUF, Sônia Weidner. 2002a. “Corpo e desejo: Tudo sobre minha mãe e o gênero na margem”. Revista Estudos Feministas 10 (1): 143-153. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100008
MALUF, Sônia Weidner. 2002b. Pessoa e corporalidade: cruzamentos entre dois campos antropológicos. Comunicação apresentada no Fórum de Pesquisa Pessoa e Corporalidade integrando a XXIII Reunião Brasileira de Antropologia. Gramado
MALUF, Sônia Weidner. 2006a. Desejo e identificação: apontamentos sobre gênero e sexualidade. Comunicação apresentada na Mesa-Redonda: Erotismo, sexualidade e preconceito integrando o VII Seminário Internacional Fazendo Gênero. Florianópolis: UFSC.
MALUF, Sônia Weidner. 2006b. Políticas e teorias do sujeito no feminismo. Comunicação apresentada no Simpósio temático 06 - Sujeitos do feminismo: políticas e teorias integrando o VII Seminário Internacional Fazendo Gênero. Florianópolis: UFSC.
MALUF, Sônia Weidner. 2010. “Além do templo e do texto”. Comunicação apresentada na Mesa Religiões e religiosidades: desafios teóricos e empíricos integrando o III Encontro do GT Nacional de História das Religiões e Religiosidades – ANPUH. Florianópolis: UFSC.
MAUSS, Marcel. 1974a [1934]. “As técnicas corporais”. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU.
MAUSS, Marcel. 1974b [1926]. “Efeito físico no indivíduo da idéia de morte sugerida pela coletividade”. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: EPU.
MAUSS, Marcel.1981 [1921]. “A expressão obrigatória dos sentimentos (Rituais funerários australianos)”. In: Ensaios de sociologia. São Paulo: Perspectiva.
MAUSS, Marcel. 2001a [1920]. "La nation. édition électronique réalisée à partir du texte de Marcel Mauss (1920)". Extrait de l’Année sociologique Troisième série (1953- 1954) : 7-68.
MAUSS, Marcel. 2001b [1920]. “La nation et l´internationalisme. Edition électronique réalisée à partir du texte de Marcel Mauss (1920) : La nation et l'internationalisme. Communication en français à un colloque The Problem of Nationality”. Proceedings of the Aristotelien Society. Londres.
MAUSS, Marcel. 2002 [1924]. "Rapports réels et pratiques de la psychologie et de la sociologie". Journal de Psychologie Normale et Pathologique. (Collection « Les classiques des sciences sociales », Université, du Québec à Chicoutimi) .
MAUSS, Marcel. 2003 [1938]. “Uma categoria do espírito humano A noção de pessoa, a de “Eu””. In : Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify.
MAUSS, Marcel. 2004 [1938]. "Fait sociale et formation du caractère". Sociologie et sociétés, 36(2) : 135-140. https://doi.org/10.7202/011052ar
MOORE, Henrietta. 1999. “Whatever Happened to Women and Men? Gender and Other Crisis in Anthropology”. In: Anthropological Theory Today. Cambridge: Polity Press.
MOORE, Henrietta. 2000. "Fantasias de poder e fantasias de identidade: gênero, raça e violência”. Cadernos Pagu 14: 13-44.
MOUFFE, Chantal. 1999. “Por uma política da identidade nômade”. Debate Feminista. Cidadania e feminismo. São Paulo: Companhia Melhoramentos
NEWTON, Esther. 1979 [1972]. Mother camp: Female impersonators in America. Chicago: University of Chicago Press.
ORTNER, Sherry. 1996. Making Gender: the Politics and Erotics of Culture. Boston: Beacon Press. . 2005. “Subjectivity and Cultural Critique”. Anthropological Theory 5(1): 31-52. https://doi.org/10.1177/1463499605050867
ORTNER, Sherry; WHITEHEAD, Harriet. 1981. Sexual Meanings: The Cultural Construction of Gender and Sexuality. Cambridge: Cambridge University. Press.
RADCLIFFE-BROWN. 1940. Preface. In: M. Fortes & E.E. Evans-Pritchard (orgs). African political Systems. London: Oxford Press.
RIBEIRO, Liliane Brum. 2005. A anatomia da diferença: corpo, gênero e subjetividade na experiência da cirurgia plástica estética. Projeto de Tese de Doutorado. Florianópolis, SC: PPGAS/UFSC
ROSALDO Michelle. 1984. “Toward an Anthropology of Self and Feeling”. In: R. A. Shweder; R. A. LeVine (eds.) Culture Theory: Essays on Mind, Self and Emotion. Cambridge: Cambridge University Press.
ROSALDO Michelle. 1995. “O uso e o abuso da antropologia: reflexões sobre o feminismo e o entendimento intercultural”. Horizontes Antropológicos 1 (1) 11-36.
SALEM, Tania. 1991. “‘Individualismo libertário’ no imaginário social dos anos 60”. Physis. Revista de Saúde Coletiva 1(2): 59-75. https://doi.org/10.1590/S0103-73311991000200004
SALEM, Tania. 1992. “A ‘despossessão subjetiva´: dos paradoxos do individualismo”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 7(18): 62-77.
SALEM, Tania. 1997. “As novas tecnologias reprodutivas: o estatuto do embrião e a noção de pessoa”. Mana 3(1):75-94.
https://doi.org/10.1590/S0104-93131997000100003
SCHNEIDER, David. 1968. American Kinship: a cultural Account. New Jersey: Prentice-Hall.
SCHNEIDER, David. 1984. A critique of the study of Kinship. Ann Arbor: University of Michigan Press.
SCOTT, Joan. 1990. “Gênero: uma categoria útil para a análise histórica”. Educação e Realidade 15(2): 2-22.
SCOTT, Joan. 1999. “Igualdade versus diferença: os usos da teoria pós-estruturalista”. Debate Feminista. Número especial Cidadania e feminismo: 203-223.
SCOTT, Joan. 2002. A cidadã paradoxal. As feministas francesas e os direitos do homem. Florianópolis: Ed. Mulheres.
SEEGER, Anthony; DA MATTA, Roberto; VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 1979. “A construção da Pessoa nas sociedades indígenas brasileiras”. Boletim do Museu Nacional 32: 2-19.
SIMMEL, Georg. 1979. “A metrópole e a vida mental”. In: O. Velho. (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar.
SIMMEL, Georg. 1989. Philosophie de la Modernité. La femme, la ville, l'individualisme. Paris: Payot.
SPIVAK, Gayatri. 1998. “Can the Subaltern Speak?”. In: P. Willinas; L.Chrisman (eds). Colonial Discourise and Post- Colonial Theory: a Reader. New York and London: Harveter-Wheatsheat.
STOLKE, Verena. 2001. “Gloria o maldición del individualismo moderno según Louis Dumont”. Revista de Antropologia 44(2): 7-37. https://doi.org/10.1590/S0034-77012001000200001
STRATHERN, Marilyn. 1995. “Necessidade de pais, necessidade de mães”. Revista Estudos Feministas 3(2): 303-329. https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16443
STRATHERN, Marilyn. 1988. The gender of the gift. Los Angeles: University of California Press.
STRATHERN, Marilyn; MaCCORMACK, Carol. 1980. Nature, Culture and Gender. Cambridge: Cambridge University Press.
TAYLOR, Charles. 2005. As fontes do self. A construção da identidade moderna. São Paulo: Edições Loyola.
TENÓRIO, Fernando. 2000. “Psicanálise, configuração individualista de valores e ética do social”. História, ciência e saúde - Manguinhos 7 (junho): 117-134. https://doi.org/10.1590/S0104-59702000000200006
TROUILLOT, Michel-Rolph. 2001. “La antropología del Estado en la era de la globalización. Encuentros cercanos de tipo engañoso”. Current Anthropology, 42 (1), febrero (Traducción: Alicia Comas, Cecilia Varela y Cecilia Diez).
VELHO, Gilberto. 1981. Individualismo e cultura - Notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Zahar.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 1996. “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio”. Mana (2) 2: 115-144. https://doi.org/10.1590/S0104-93131996000200005
WAGNER, Roy. 1974. “Are there social groups in the New Guinea Highlands?” In: M.J. Leaf (ed.). Frontiers of anthropology: an introduction to anthropological thinking. New York : D. Van Nostrand Company.
WAGNER, Roy. 2010 [1975]. A invenção da cultura. Rio de Janeiro: Cosac Naify.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1 Autores mantém os direitos autorais com o trabalho publicado sob a Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0) que permite:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
2 Autores têm autorização para distribuição, da versão do trabalho publicada nesta revista, em repositório institucional, temático, bases de dados e similares com reconhecimento da publicação inicial nesta revista;
3 Os trabalhos publicados nesta revista serão indexados em bases de dados, repositórios, portais, diretórios e outras fontes em que a revista está e vier a estar indexada.