Memória, esquecimento e cidadania: Ressignificando “Água pro Morro”
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i51.87222Resumo
Neste artigo abordaremos o processo de ressignificação que um grupo de mulheres negras da cidade de Curitiba fizeram da escultura Água pro Morro, que foi pejorativamente denominada “Maria Lata d’Água”. Primeiro, identificaremos a escultura, sua localização na cidade e sua confecção por parte do escultor Erbo Stenzel. Depois, será averiguada a colocação da escultura na cidade e a problemática de sua nomeação. Por fim, investigaremos as experiências destas mulheres e, em especial, da artista plástica Eliana Brasil ao ressignificar a obra. A metodologia utilizada, além de consulta em algumas fontes escritas (jornais), foi a da História Oral, por meio de entrevista feita com a artista. Como referencial de abordagem, utilizei as reflexões de Maria Célia Paoli sobre patrimônio e memória e sua relação com o exercício da cidadania e também as formulações de Johann Michel sobre a “política de esquecimento”.
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