O lugar do cativeiro na construção informativa do ultramar português: o caso da China (1524-1556)
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i50.84587Palavras-chave:
Cativeiro, China, ultramar português, sujeitos transculturais, expansão marítimaResumo
O advento da modernidade no século XV foi marcado por uma primeira integração global plena, uma vez que, pela primeira vez, Europa, América, África e Ásia estabeleceram contatos regulares. Com isso, surge a necessidade de sujeitos que pudessem transitar entre diferentes mundos e produzir informações acerca de terras até então desconhecidas ou apenas parcialmente conhecidas. Este artigo pretende discutir o papel crucial do cativo na transmissão e tradução de diferentes mundos para leitores europeus, focando principalmente sua posição política no meio ibérico no contexto da expansão imperial no ultramar. Para tanto, focar-se-á no caso específico dos cativos na China, que produziram as primeiras informações mais aprofundadas e fidedignas sobre geografia, sociedade e defesas daquelas partes, bem como na função política de utilidade assumida junto aos esforços de expansão imperial portuguesa.
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