O lugar do cativeiro na construção informativa do ultramar português: o caso da China (1524-1556)

Autores

  • Cláudio César Foltran Ulbrich Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.5380/rv.v0i50.84587

Palavras-chave:

Cativeiro, China, ultramar português, sujeitos transculturais, expansão marítima

Resumo

O advento da modernidade no século XV foi marcado por uma primeira integração global plena, uma vez que, pela primeira vez, Europa, América, África e Ásia estabeleceram contatos regulares. Com isso, surge a necessidade de sujeitos que pudessem transitar entre diferentes mundos e produzir informações acerca de terras até então desconhecidas ou apenas parcialmente conhecidas. Este artigo pretende discutir o papel crucial do cativo na transmissão e tradução de diferentes mundos para leitores europeus, focando principalmente sua posição política no meio ibérico no contexto da expansão imperial no ultramar. Para tanto, focar-se-á no caso específico dos cativos na China, que produziram as primeiras informações mais aprofundadas e fidedignas sobre geografia, sociedade e defesas daquelas partes, bem como na função política de utilidade assumida junto aos esforços de expansão imperial portuguesa.

Biografia do Autor

Cláudio César Foltran Ulbrich, Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Graduando de História na Universidade Federal do Paraná, pesquisando atualmente sobre as expansões marítimas ibéricas do século XIV em diante.

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Publicado

2022-09-03

Como Citar

Foltran Ulbrich, C. C. (2022). O lugar do cativeiro na construção informativa do ultramar português: o caso da China (1524-1556). Revista Vernáculo, (50). https://doi.org/10.5380/rv.v0i50.84587