Raça e folclore: narrativas colonialistas na interpretação de Manoel Diégues Júnior de 1947 a 1962.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/rv.v0i47.74706

Palavras-chave:

folclore e raça, mestiçagem, colonialismo

Resumo

O texto discutiu a relação entre raça e folclore quando as narrativas de Manoel Diégues Júnior reforçavam visões colonialistas no momento em que chamava de mestiço o folclore brasileiro. Para avançarmos neste pensamento analisamos o seu artigo: “formação do Folclore Brasileiro origens e características culturais” publicado em 1962, na Revista Brasileira de Folclore. O estudo levou a identificação de que na medida em que o folclore era visto como mestiço, tornando-se símbolo da nacionalidade, consolidava-se uma abordagem de subestimação entre as raças brasileiras segundo este estudioso. 

Biografia do Autor

Elaine Cristina Ventura Ferreira, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Doutoranda no Programa de pós-graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - PPHR. Mestre em Museologia e Patrimônio pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro –UNIRIO. Pós-graduada em História do Brasil pela Universidade Cândido Mendes - UCAM e Bacharel e Licenciada em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Tem atuado nos seguintes campos: Teorias da História, Historiografia Contemporânea, Memória, Patrimônio, Museu, Museografia e Religião de Matriz africana. Integrante dos grupos de pesquisas Núcleo de Estudos da Política e História Social e, Estudos do Mundo do Trabalho e o Pós Abolição da UFRRJ. Professora de História da rede estadual de ensino SEEDUC.

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Publicado

2021-03-02

Como Citar

Ventura Ferreira, E. C. (2021). Raça e folclore: narrativas colonialistas na interpretação de Manoel Diégues Júnior de 1947 a 1962. Revista Vernáculo, (47). https://doi.org/10.5380/rv.v0i47.74706

Edição

Seção

Artigos