A unidade nacional nas páginas da revista integralista de “alta cultura” Panorama
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i47.74492Palavras-chave:
elite intelectual, imprensa integralista, integralismo, unidade nacionalResumo
Os anos 1930 se caracterizaram por ser uma fase de transição no campo político brasileiro, resultante de um processo de transformação iniciado na década de 1920, influenciado pelo contexto mundial pós-guerra. Esse cenário, aliado à influência do fascismo europeu, contribuiu para o desenvolvimento de projetos autoritários permeados pelo debate acerca dos rumos da nação: destaca-se, dentre outros, o de Plínio Salgado, que fundou, em 1932, a Ação Integralista Brasileira (AIB). Esse movimento de inspiração fascista, buscando doutrinar e divulgar seu projeto estatal que tinha como uma das ideias-força o nacionalismo, fez uso extensivo de estratégia relacionadas à imprensa. A partir disso, esse trabalho se propõe a analisar a questão da unidade nacional presente na revista Panorama – periódico de “alta cultura” do movimento produzido por e para a intelectualidade, cuja proposta era ser um veículo de formação da doutrina da AIB e expor ideais intelectuais circulantes no Brasil que iam ao encontro do pensamento integralista.
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