Mitos indígenas e relações de gênero: breve análise a partir de narrativas Makurap presentes em "Moqueca de maridos"

Autores

  • Letícia Costa Silva

DOI:

https://doi.org/10.5380/rv.v0i44.66625

Palavras-chave:

Mito indígena, Makurap, Moqueca de Maridos, Relações de gênero

Resumo

As cerca de 600 pessoas representantes da etnia Makurap, que hoje se restringem ao estado de Rondônia, mantêm seu próprio idioma e cosmovisão. A transmissão de sua história e cultura – compreendida aqui como tudo aquilo relacionado ao modus vivendi, específico para cada grupo – é garantida pela contação de seus mitos. Em Moqueca de Maridos: mitos eróticos indígenas, a antropóloga Betty Mindlin, com a colaboração de contadores de história indígenas, compilou vinte destes mitos, dos quais cinco são aqui analisados. Para os fins deste trabalho, tomaremos o formato mito como narrativa responsável por apresentar a origem e possíveis explicações para a vida e os costumes como o são (MEDEIROS, 1998; GUESSE, 2011). Sendo assim, a análise empreendida busca ressaltar características comuns entre as narrativas, as quais levam à observação de valores próprios de relações de gênero. Com isso, objetiva-se conhecer um pouco das tão invisíveis e invisibilizadas mulheres indígenas (SANTOS, 2012).

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Publicado

2019-10-01

Como Citar

Costa Silva, L. (2019). Mitos indígenas e relações de gênero: breve análise a partir de narrativas Makurap presentes em "Moqueca de maridos". Revista Vernáculo, (44). https://doi.org/10.5380/rv.v0i44.66625

Edição

Seção

Dossiê