Primavera curda, da utopia à realidade: Confederalismo democrático na Síria.
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i45.61420Palavras-chave:
Nacionalismo, Autonomia, Fronteiras, Curdistão.Resumo
- Resumo
Os curdos formam o maior conjunto étnico do mundo sem um Estado, cerca de trinta milhões de pessoas vivem na região do Curdistão. Historicamente a população curda foi dividida em quatro Estados-nacionais, sendo eles Turquia, Síria, Iraque e o Irã. Ao longo da história, muitos curdos foram atingidos de formas violentas e arbitrárias por árabes, Persas, Turcos e por projetos hegemônicos promovidos por França e Reino Unido, tendo assim, seu direito de autonomia e poder de autodeterminação negada. Ao longo dos anos a população curda reivindicou seu território sem grandes avanços, contudo na atualidade podemos chamar atenção para a província de Rojava na Síria e o Curdistão Iraquiano, ambos têm despertado grande interesse no Oriente Médio e no mundo por suas propostas de emancipação.
Frente a isso, este artigo visa analisar os argumentos políticos desenvolvidos pelo partido dos trabalhadores do Curdistão (PKK). Os quais começaram a ser aplicados a partir de 2012 nas regiões de Rojava, Afrin e Kobane. Este artigo, portanto, visa refletir as narrativas em torno aos projetos unificadores que vem sendo desenvolvidos ao interior deste grupo étnico, principalmente aquelas que dizem respeito da produção de uma nação como espaço de autonomia tendo como objeto as províncias curdas da Síria.
Palavras Chave: Nacionalismo, Autonomia, Fronteiras, Curdistão.
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