A construção da Cavalaria de Rei Arthur em Thomas Malory a partir do Juramento do Pentescostes
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i43.61207Palavras-chave:
Cavalaria Medieval, Thomas Malory, PentescostesResumo
Nossa inquirição almejou compreender como foi construída a noção de cavalaria presente no texto literário Le Morte D’Arthur, redigido por Sir Thomas Malory por volta de 1495. Como o título sugere, por se tratar de uma narrativa sobre “Rei Arthur”, nosso primeiro passo foi compreender como essa figura foi construída entre a Antiguidade e o Medievo. Cruzamos as investigações sobre “Rei Arthur” com uma breve caracterização do fenômeno da “cavalaria” em seu contexto histórico, algo que fizemos a partir dos trabalhos de George Duby1, Jean Flori2 e Dominique Barthélemy3. Nossa revisão bibliográfica dividiu-se em três momentos distintos: I) referências sobre Malory e sua identidade (em disputa); II) contexto da Inglaterra durante a vida do autor; III) estudos acadêmicos que aproximam a imagética e o simbolismo em torno da figura do Rei Arthur com o Santo Graal e a cavalaria. Tal incursão nos permitiu visualizar como essa cavalaria que aparece na literatura de Malory estava fundada na confluência dos eixos: marcialidade; corte e sacralidade, reagindo a estes de forma crítica. Trata-se de uma cavalaria difusa que nos oferece um enquadramento para compreender como contradições, conflitos e tensões sociais do período reverberavam sobre a literatura. O núcleo disso aparece dentro da literatura de Malory na forma do Juramento do Pentescostes.
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