O teatro de uma fuga: Giacomo Casanova e a querela contra a Inquisição Veneziana (1755-1760)
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i42.52831Palavras-chave:
Inquisição Veneziana, Giacomo Casanova, Crítica, Prisão dos Chumbos, Século XVIIIResumo
O presente artigo busca analisar, através da vida e das obras de Giacomo Casanova (1725-1798), as críticas ao procedimento e à própria Inquisição Veneziana, além de colocar em discussão a problemática moral que levou à sua prisão em 1755 e sua fuga no ano seguinte. Sendo assim, será possível identificar as estruturas sociais nas quais Giacomo Casanova esteve inserido, homem que circulou pelas grandes Cortes europeias desses tempos, e destacar as críticas presentes em seu relato acerca da Inquisição Veneziana setecentista. Os relatos autobiográficos de Casanova serão confrontados com a peça processual da Inquisição e com as notícias de sua fuga, ambas existentes no Arquivo de Estado, em Veneza. Por fim, serão analisadas tanto a ação do Santo Ofício em Veneza, sobretudo no que concerne aos chamados delitos morais/sexuais, quanto a própria produção de um discurso crítico, já bastante consolidado acerca da Inquisição, do qual Casanova procurou se apropriar.
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