Qual África ensinar nas escolas? A história africana e afro brasileira nos Relatórios Finais de Estágio Supervisionado do curso de História da UDESC (2000 – 2006)
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i40.52158Palavras-chave:
História Africana e Afro Brasileira. Representação. Racismo. Lei 10.639/03.Resumo
Este artigo investiga quais são as representações sobre a História Africana e Afro brasileira que são expressas pelos estudantes de Graduação em História da UDESC na condição de estagiários na Educação Básica que irão ressoar nos Relatórios Finais da disciplina de Estágio Supervisionado do ano 2000 até 2006. Nesse sentido, o objetivo é perceber como os estagiários e os estudantes da Educação Básica dão significado a esta temática. Como aporte teórico usarei principalmente autores como Fanon, Quijano e Mbembe para pensar a colonialidade e o racismo na atualidade e Hall para mobilizar o conceito de representação. Nesse aspecto, irei abordar os trechos dos relatórios em que a África ou as populações negras são invisibilizadas. Irei atentar para a visão eurocêntrica articulada pelos estagiários através das suas categorias e por final salientarei os trechos em que estas populações são tratadas como objetos, colocadas no lado oposto da ação humana. Este artigo é um recorte de uma dissertação em desenvolvimento na UDESC que perceberá as rupturas nestes relatórios antes e depois da aprovação da lei 10.639/03, estabelecendo relações entre as apropriações dos estagiários e o que é compreendido pelos estudantes das escolas que são campo de estágio.
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