Pagu e a narrativa da vida engajada
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i41.52101Resumo
O presente artigo tem como objetivo fazer uma pequena análise da obra Parque Industrial, publicado em 1933 por Patrícia Galvão, comumente conhecida como Pagu. Tal análise desenvolve-se com base na crítica literária feminista, assim como na contextualização tanto dos temas abordados na obra, como o da sua publicação que, por vezes, confundem-se com a própria vida de Pagu, uma vez que ela no período da escrita do seu primeiro romance desenvolvia uma prática engajada extremamente ativa o que pode colaborar para a compreensão do livro que tinha o objetivo de ser revolucionário e que, mesmo o sendo, foi rechaçado e esquecido por décadas. O aspecto revolucionário do livro relaciona-se com o tom da crítica social nele desenvolvido, assim como da linguagem pela qual essa crítica é veiculada, indicando-nos a vinculação com o movimento modernista em voga no período e no contexto de experiência de vida e de escrita de Pagu.
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