Mia Couto, o “arquiteto da prosa”: História, literatura e cultura escrita moçambicana

Autores

  • Cristhiano Santos Teixeira Universidade Estadual de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5380/rv.v0i41.51124

Palavras-chave:

Literatura moçambicana, tempo moderno, cultura escrita, identidade

Resumo

Neste artigo pretendo estabelecer uma relação entre história, literatura e cultura escrita, assumindo como epicentro dessa reflexão o “tempo histórico”, que é constituído na África. Nesse entremeio, pretendo discutir como poderia ser por vezes essa imagem do tempo que é instituída e concebida na sua variedade através de alguns dos relatos literários do poeta Mia Couto. Nessa minha leitura dos acontecimentos, desses textos literários, provoco novamente uma crítica à valoração da cultura nacional e da identidade moçambicana que por vezes estão encobertas pela ordem do tempo na cultura. Essa importante junção da literatura, história e cultura, atravessam a sociedade moçambicana que vive hoje, no seu pós-independência, problemas nítidos com a linguagem, a unidade, a identidade etc. Na maior parte dos textos realizados nesta pesquisa existe uma prefigurada relação entre as histórias contadas e as metáforas que o escritor invoca para dizer do significado que “passado” e “futuro” possuem na configuração do tempo moderno, do presente moçambicano.

Biografia do Autor

Cristhiano Santos Teixeira, Universidade Estadual de Goiás

Graduação em História e mestre em Comunicação. Professor departamento de História da Universiidade Etadual de Goiás nas áreas de história e cultura afro-brasileira e Temas de África.

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Publicado

2018-09-07

Como Citar

Teixeira, C. S. (2018). Mia Couto, o “arquiteto da prosa”: História, literatura e cultura escrita moçambicana. Revista Vernáculo, (42). https://doi.org/10.5380/rv.v0i41.51124

Edição

Seção

Artigos