As mulheres na construção civil: algumas notas a partir de um trabalho de campo
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i36.37827Palavras-chave:
trabalho, mulheres/ construção civilResumo
Este artigo tem por objetivo pensar os lugares das mulheres na construção civil, um mercado de trabalho visivelmente masculino, em que os homens ainda correspondem à maioria da mão de obra empregada. Partimos da dissertação de mestrado de Romcy (2013), intitulada: “Fala que nem homem”: gênero e poder em uma obra da construção civil, onde, a partir de pesquisa etnográfica, realizada em um canteiro de obras localizado em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, foram estudados os conflitos e hierarquias daquele espaço entre uma engenheira e pedreiros, para pensar a masculinidade.
Em um universo com cerca de trinta homens, havia nove mulheres: duas engenheiras, uma arquiteta, quatro responsáveis pela limpeza e duas pela alimentação dos empregados. Procuro apresentar um pouco das interações destas mulheres na obra e em como elas foram importantes para pensar as relações de gênero naquele espaço. Esta discussão se torna relevante, na medida em que alguns dados vêm apontando um aumento das mulheres em todos os setores da construção civil.
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