Das geopolíticas clássicas à geoeconomia: a importância da segurança humana no Pós-Guerra Fria
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i33.37152Palavras-chave:
Geopolítica. Geoeconomia. Segurança Humana. Pós-Guerra Fria.Resumo
O período Pós- Guerra Fria nas Relações Internacionais representou um momento de diversas mudanças conceituais, introdução de novos temas na agenda internacional e a emergência de novos atores. O presente estudo utiliza-se de pesquisa bibliográfica para compreender a crise das geopolíticas clássicas no Pós-Guerra Fria relacionadas ao conceito tradicional de Segurança e os processos que culminaram na criação do conceito de Segurança Humana partindo da hipótese de que ela não se apresenta como uma contraposição ao conceito tradicional de Segurança que tem como ator central os Estados, mas como um conceito complementar que busca introduzir a questão do indivíduo nos debates. Para se verificar esta hipótese o estudo se centrará na análise das implicações que a geoeconomia causou no Pós-Guerra Fria, no qual divisão do mundo se torna econômica (Norte/Desenvolvidos e Sul/Subdesenvolvido) e não mais ideológica (Capitalismo/Comunismo). Os vários conceitos de Segurança vêm adquirindo importância internacional principalmente nos círculos de policy making visto as necessidades de um mundo globalizado, no qual as relações e negociações tornam-se transnacionais. No caso da geoeconomia, a Segurança Humana faz-se ainda mais necessária visto os problemas causados pelo neoliberalismo em países subdesenvolvidos, como a pobreza e no seu extremo, conflitos regionais. Estas características, deste modo exigem que o Estado não veja a questão de Segurança apenas por uma dimensão, mas de maneira interdisciplinar levando em consideração as diversas variáveis existentes e as suas interações. O que este artigo pretende é contribuir para o entendimento de uma nova concepção multidimensional de Segurança apresentando a Segurança Humana com um conceito a ser levado em consideração em um período geoeconômico.
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