Meu pai é uma diarista: raça classe e gênero discutidos a partir do cinema francês. (Análise do filme Mon Père est femme de ménage)

Autores

  • Roberto Jardim da Silva UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/rv.v0i0.35011

Resumo

O objetivo desse trabalho é fazer uma análise do filme francês Mon Père est femme de ménage, de Saphia Azzedine (2011), buscando problematizar as relações étnico-raciais vividas por adolescentes da periferia de Paris. O filme não tem tradução para o português porque não foi lançado no Brasil e nem em outro pais lusófono. Assim, uma tradução mais aproximada do seu título, do francês para o português seria “Meu pai é uma diarista”. A trama da margem a uma discussão  de classe social e de gênero mas o foco maior será sobre questão etno racial, uma vez que a França do século XX torna-se um país visivelmente multirracial. Tal fato faz com que o outro, historicamente estudando pela França no continentes Americano e Africano sejam objetos estudados dentro de casa. Na análise busca-se também evidenciar como as relações étnico-raciais entre os alunos na escola, são reproduções das relações estabelecidas no mundo adulto. Para se discutir a assimilação da cultura francesa será usado o pensamento de Fanon. E para pensar o racismo como instrumento de neutralização da capacidade de iniciativa histórica dos sujeitos, serão usados  o pensamentos de Gilroy e de Knolo.

 

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Como Citar

Silva, R. J. da. (2013). Meu pai é uma diarista: raça classe e gênero discutidos a partir do cinema francês. (Análise do filme Mon Père est femme de ménage). Revista Vernáculo, (32). https://doi.org/10.5380/rv.v0i0.35011