"Raça e império no imaginário colonial. Colonias alemãs em território africano"
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v0i30.33702Palavras-chave:
África, Imperialismo, RacismoResumo
Devido ao desenvolvimento industrial interno, e consequente interesses coloniais e expansão econômica dos grupos hanseáticos, mas também portugueses, belgas franceses e ingleses, no último terço do século XIX, o chanceler Otto von Bismarck realiza a Conferência de Berlim (1884-1885). Segundo o espírito europeu da época, esta conferência objetivava levar a África "os benefícios da civilização em geral e do comércio em particular". No entanto, o resultado desta conferência foi a divisão indiscriminada do continente, desrespeitando as fronteiras originais, a vontade dos povos nativos e retalhando o mapa Africano. No contexto desta colonização tardia, emerge Karl Peters, agente colonial que defendeu e aplicou a teoria racialista e imperialista na África alemã. Esta comunicação almeja analisar a prática colonial racialista de Peters, partindo do recorte da vida como agente colonial durante sua primeira expedição à África, em 1884, até ser rotulado pelos meios da época como "Hangepeters" (Peters oenforcador).Fundamentada no marco teórico levistraussino (raça e história), discuto alguns conceitos vinculados ao darwinismo social, que legitimou no período estudado as práticas coloniais pela Europa, situando a esta em uma posição de “supremacia”, definida por um suposto patrimônio genético herdado.
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