Identidade indígena em uma fronteira do Brasil colonial: práticas nominativas em Rio Pardo (1755-1765)

Autores

  • Alysson de Avila Costa Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5380/rv.v0i29.33262

Palavras-chave:

registros paroquiais, populações indígenas, Brasil colônia, fronteira

Resumo

O objetivo desse trabalho é analisar as práticas nominativas da freguesia de Rio Pardo entre 1755-1765, em uma perspectiva comparativa entre a prática da América lusa, a população da freguesia como um todo e a parcela indígena da freguesia. Para isso, utilizaram-se os dois primeiros livros de batismos, sendo o primeiro (1755-1761) um livro para registro da população como um todo e o segundo (1758-1765) para registros exclusivamente de indígenas – estes oriundos majoritariamente dos Sete Povos das Missões. Os resultados mostram uma prática nominativa diferenciada para os últimos. Sugere-se uma influência da tutela jesuítica sobre as práticas nominativas desses indígenas e a manutenção de uma identidade étnica pautada em parte em escolhas de nomes específicos.

Downloads

Como Citar

Costa, A. de A. (2012). Identidade indígena em uma fronteira do Brasil colonial: práticas nominativas em Rio Pardo (1755-1765). Revista Vernáculo, (29). https://doi.org/10.5380/rv.v0i29.33262