O Rei Fiel na perspectiva de Isidoro de Sevilha
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v1i21/22.20795Palavras-chave:
Monarquia hispano-visigoda, Teoria política, Isidoro de Sevilha.Resumo
O Tardo-Antigo na Hispania visigoda do sétimo século abarca contínuos esforços da teoria política que visam estruturar medidas de apaziguamento de discórdias. A heterogeneidade de interesses da nobreza tencionava a política interna, fragilizando a centralização do poder. Desta problemática, destacamos Isidoro de Sevilha, que através da argumentação acerca da fidelidade do corpo político do reino hispano-visigodo teoriza uma solução para a dificuldade de centralização do poder. A fidelidade é entendida como a observância do bem-comum do Reino, ou seja, a monarquia deve favorecer os interesses coletivos. Cabe ao rei ser correto em sua função, através da prática das virtudes, para que os súditos se espelhem e também pratiquem uma vida política virtuosa. Neste sentido, rei e súditos fiéis é norma para um reino fortalecido e centralizado, segundo a perspectiva isidoriana.
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