Um ensaio sobre as virtudes: do bem supremo a personificação
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v1i21/22.20790Palavras-chave:
Virtudes Morais, Virtudes Políticas, Personificação, Principado de Trajano, Plínio, o Jovem.Resumo
A palavra Virtude apresentou várias conotações ao longo da História, todavia entendemos que seu conteúdo moral-filosófico originou-se com os filósofos gregos. Com Platão e Aristóteles começa as teorizações acerca da natureza das Virtudes, na tentativa de entender qual a finalidade de ser um homem virtuoso. A boa-aventurança, o equilíbrio e a felicidade são algumas das respostas encontradas por estes filósofos, contudo até mesmo o homem virtuoso estaria sujeito a sofrimentos e infortúnios. Esta idéia dificilmente seria aceita em outros períodos em que a virtuosidade deveria assumir o posto da perfeição. Mais do que entender a natureza das Virtudes, passamos a buscar um exemplo carnal para expressar a felicidade e o equilíbrio ditado pelos gregos. É esta nova concepção de Virtude que encontramos no Principado de Trajano (98 - 117 d.C), onde Plínio, o Jovem buscou construir uma imagem ideal através das Virtudes. Da moralidade virtuosa grega às virtudes políticas romanas, um passo decisivo para entendermos a idealização de um Soberano.
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