Mary Wollstonecraft e a reflexão sobre os limites do pensamento iluminista a respeito dos direitos das mulheres
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v11i26.20742Palavras-chave:
Iluminismo, direitos femininos, escritorasResumo
Este artigo trata da análise da obra Vindication of the Rights of Woman (1792) da escritora inglesa Mary Wollstonecraft. Nascida na segunda metade do século XVIII, Wollstonecraft teve uma trajetória bastante singular em relação à maioria das mulheres de sua época. Num contexto em que as mesmas eram submetidas quase exclusivamente ao espaço doméstico, consideradas como incapazes de qualquer tipo de reflexão, ela alcançou um significativo reconhecimento como escritora e intelectual. Também desempenhou um importante papel no Iluminismo, pois além de ter sido uma participante ativa, formulou um discurso bastante singular e inovador sobre as mulheres. Diferente da maioria dos iluministas, Wollstonecraft defendia a igualdade entre os sexos. Em Vindication, ela formulou fortes críticas aos discursos iluministas que encaravam as mulheres como “naturalmente” inferiores em relação aos homens. Também questionou os estereótipos femininos vigentes naquele contexto e reivindicou um novo lugar para as mulheres. Nosso objetivo, nesse sentido, é recuperar as experiências desta autora, buscando entender como a mesma conseguiu formular suas idéias peculiares. Também procuraremos, através da análise de Vindication, compreender sua concepção sobre o feminino, particularmente os direitos que reivindicou para as mulheres.
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