A autonomia da vida terrena em Dante Alighieri e Marsílio de Pádua
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v1i19/20.20549Palavras-chave:
filosofia política medieval, Império, Baixa Idade MédiaResumo
A Itália durante o século XIII e XIV passou por um período de intensa divisão, devido a diversos fatores como o conflito comercial entre as cidades e o conflito social entre as comunas. A querela entre a Igreja e o Império gerou também uma divisão que sobrepôs todas as outras, através da concepção de dois partidos distintos: o guelfo e o gibelino. Dante Alighieri (1265-1321) e Marsílio de Pádua (1290-1343) sentiram a mesma aversão quanto à situação de discórdia em que a Itália se encontrava e não é por acaso que a Monarchia (1312-3) e o Defensor Pacis (1324) estabeleçam um discurso sobre como alcançar a paz. Dante escreve o tratado De Monarchia influenciado principalmente pela passagem de Henrique VII pela Itália, enquanto, pouco tempo depois, Marsílio produz o Defensor Pacis para o imperador Luís da Baviera e ambos defendem a independência do poder temporal em relação ao espiritual. O objetivo deste artigo é apresentar brevemente as teorias políticas de Dante e Marsílio, bem como suas origens, para então estabelecer algumas semelhanças e diferenças no modo de perceber o fim terreno dos homens.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
A Revista Vernáculo está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional.