O homem que viajava: o caráter dos homens que empreitaram a aventura científica do Século das Luzes a partir da experiência portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v1i19/20.20545Palavras-chave:
iluminismo, manuais de viajantes, viagens filosóficasResumo
Entre navegadores, astrônomos e botânicos, no século das luzes, foram catalogados todo o tipo de informações e artefatos dos recantos mais longínquos da terra. Era uma nova forma de ver o mundo, vinculada ao ser humano e ao seu poder sobre o mundo natural. Uma ilustrada, moderna e racional, realizada pelas nações do Norte da Europa, e outra ultrapassada, mesquinha e predatória, representada pelos países ibéricos. Estabeleceu-se uma verdadeira corrida científica entre as nações européias, todo o tipo de colaboração no esforço de "exploração" dos domínios pertencentes a cada nação era bem vindo, viesse ele de padres, intelectuais, administradores ou militares. Práticas e métodos de observação passaram a ser compilados para servir de guia àqueles que se dispusessem a este trabalho, é o exemplo da Histoire des Voyages do abade Prévost. Da relação entre as teorias contidas nestes manuais e a prática vivenciada pelos viajantes, pode-se notar uma rede de relações, que vai muito além da esfera científica ou econômica, dentro das querelas da administração colonial. Atravéz da documentação produzida pelos naturalistas coimbrões Ferreira e Feijó, observa-se dificuldades e facilidades que os manuais lhes proporcionaram, e a relação da praxis com a teoria, nas atividades destes Filósofos Naturalistas a serviço da coroa portuguesa.
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