Quem é quem na formação da população paranaense: Um estudo de relações sociais nos Setecentos
DOI:
https://doi.org/10.5380/rv.v1i11/12/13.17752Resumo
Por meio desta investigação procura-se, de uma certa forma, articular a utilização de fontes documentais na pesquisa histórica com outros campos do conhecimento científico, como por exemplo os estudos demográficos, a fim enriquecer e ampliar perspectivas do campo historiográfico. Para concretizar tal plano, análises a respeito de um vasto conjunto de listas nominativas de habitantes do século XVIII (mais precisamente do ano de 1793) foram efetivadas com o intento de apurar a compreensão da sociedade colonial curitibana. As questões intrínsecas nessa problemática são muito caras ao CEDOPE (Centro de Documentação e Pesquisa dos Domínios Portugueses), pois se deseja aqui entender certas articulações existentes dentro das relações sociais, salientando neste caso “quem” seriam seus “atores”. Uma das motivações principais para o exercício de tal estudo foi dada pela busca de um dos personagens chave para a pesquisa: Gregório Gonçalves. A partir de esforços efetivados para encontrá-lo em registros paroquiais e em listas nominativas pôde-se, com as informações auferidas, compreender-se um pouco melhor a conjuntura a qual o mesmo estava inserido. Nessa direção, busca-se enriquecer o debate presente dentro das formulações acerca da estruturação colonial brasileira, sendo neste caso privilegiado o contexto da 5a Comarca da Capitania de São Paulo. Conseqüentemente, com a transcrição dos censos informações puderam ser catalogadas e expostas ao debate historiográfico. Assim, muitos dados coletados auxiliam a tentativa de deslindar a trama das relações sociais estabelecidas a partir de nosso “protagonista”, o mestiço Gregório Gonçalves.
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