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A vitivinicultura de altitude em Santa Catarina (Brasil): espaços privilegiados para o turismo

Flavia Baratieri Losso, Raquel Marua Fontes do Amaral Pereira

Resumo


Este estudo, de caráter preliminar, buscou caracterizar o desenvolvimento da produção de vinhos de altitude em Santa Catarina (Brasil). A área objeto deste estudo centrou-se nos três pólos produtores de Vinhos finos de Altitude: São Joaquim, Caçador e Campos Novos. Como referencial teórico-metodológico utilizou-se o paradigma de formação sócio-espacial proposto por Milton Santos (1977) aliado às ideias difundidas por André Cholley (1964). Recorreu-se, igualmente, ao aporte teórico aplicado por Armen Mamigonian (1986) em seus estudos sobre o sul do Brasil. Desta forma, optou-se pela realização de uma pesquisa histórica, de abordagem qualitativa. A coleta de dados deu-se através da pesquisa bibliográfica e documental. Em Santa Catarina, o surgimento da vitivinicultura é marcado pela imigração italiana formando as tradicionais regiões produtoras de vinhos do estado. Contudo, percebeu-se que os investidores da vitivinicultura de altitude de Santa Catarina tiveram seu olhar empreendedor despertado para o universo do vinho de uma forma muito pessoal, como por exemplo, suas origens italianas, a possibilidade de diversificação de atividade e de reinvestimento de capital e a reestruturação produtiva de sua antiga empresa vitícola. O fortalecimento da imagem do vinho brasileiro perante o consumidor passa pelo enoturismo, para o qual a composição de um produto enoturístico completo deve ser considerada como ferramenta de marketing e aprimorada pelas empresas vitivinícolas de altitude.

Palavras-chave


Vitivinicultura de Altitude; Novas Regiões; Enoturismo; Santa Catarina.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/tes.v7i3.38857