Inflexão estética e nova dicção da Crítica: uma hermenêutica reflexiva avant la lèttre
DOI:
https://doi.org/10.5380/sk.v21i2.92123Palavras-chave:
Reflexão estética, expressão, hipotipose simbólica, interpretação reflexiva, hermenêuticaResumo
Este artigo se propõe a investigar uma perspectiva hermenêutica, afinada com teorias estéticas contemporâneas, nas seções posteriores, §§ 49-60 da Crítica da faculdade de juízo estética, KU e EE. Tratando de qualificar adicionalmente a mera-reflexão e o juízo estético no contraponto da reflexão e função da imaginação que produz os esquemas e conceitos empíricos. Mas ainda, em especificar a reflexão estética como uma interpretação reflexiva, pressuposta e modelada pela estrutura complexa e polissêmica das ideais estéticas nos §§ 49, 51, 58, 59. Interpelando as formulações de Kant, com o argumento de Allison, Longuenesse e Makkreel, para explorar os pontos de interlocução com as estéticas-semânticas de Danto e Rancière.
Referências
ALLISON, H. “Reply to the Comments of Longuenesse and Ginsborg”, Inquiry, 46: 2. 2010, pp. 182-194.
_____. Kant’s Theory of Taste. A reading of the Critique of Aesthetic Judgment. Cambridge University Press, 2001.
AITA, A. “Pictorial Art as Thick Image: how medium, ekphrasis and embodiment interweave in Danto’s art criticism” Arte y Filosofìa en Arthur Danto.1 ed. Murcia, Espanha: Ed. UM, 2016, v.1, pp. 200-223.
COSTELLO. D. “Greenberg’s Kant and the Fate of Contemporary Aesthetics.” The Journal of Aesthetics and Art Criticism 65: 2, Spring 200.
DANTO, A. C. The Abuse of Beauty. Chicago: Open Court, 2004.
_____. Arthur C. After the End of Art. Princeton: Princeton UP, 1997. (trad.) Após o fim da arte. São Paulo: Edusp-Odysseus, 2006.
_____. The Philosophical Disenfranchiment of Art. New York: Columbia UP 1986.
_____. The Transfiguration of the Commonplace. Cambridge: Harvard UP, 1981. (Trad.) A Transfiguração do lugar comum. São Paulo, Cosac Naify, 2005.
_____. Embodied Meanings: critical essays & aesthetic meditations. New York: Noonday Press, 1994.
_____. Arthur, “Embodied Meanings, Isotypes, and Aesthetical Ideas”. The Journal of Aesthetics and Art Criticism, Volume 65, Issue 1, September 2007, pp. 121–129.
GADAMER. Hans-Georg. Truth and Method. Ed. Bloomsbury Academic, 2013.
GREENBERG, Clement. Homemade Esthetics, Oxford: Oxford University Press, 1999
GUYER, P. Kant and the Claims of Taste. Harvard UP, 1979.
_____. Values of Beauty. Historical Essays in Aesthetics. Cambridge UP, 2012.
_____. “Kant’s Conception of Fine Art”. The Journal of Aesthetics and Art Criticism 52: 3, Summer 1994.
KANT, I. Crítica da Faculdade do Juízo. Trad., comentário e notas: Valério Rohden e Antonio Marques. Rio de Janeiro. Forense Universitária, 1993.
_____. Critique of Judgment. Trad. WS. Pluhar. Cambridge: Hackett Publishing, 1987.
_____. Kant: Anthropology from a Pragmatic Point of View. Cambridge University Press, 2006.
_____. Primeira Introdução à Crítica do Juízo. Trad. Rubens Rodrigues Torres F.º. Kant: Duas introduções à Crítica do Juízo. Org. Ricardo R. Terra. Sao Paulo: Iluminuras, 1995.
LONGUENESSE, B. Kant and the Capacity to Judge: sensibility and discursivity in the transcendental analytic of the Critique of pure reason. Princeton: Princeton UP, 1998.
MAKKREEL, Rudolf. A. “Reflection, Reflective Judgment, and Aesthetic Exemplarity”. Aesthetics and Cognition in Kant’s Critical Philosophy. (Ed. Rebecca Kukla). Cambridge University Press, 2002, pp. 223-244.
_____. A., Imagination and Interpretation in Kant: The Hermeneutical Import in the Critique of Judgement. Chicago: The University of Chicago Press, 1990.
_____. A. Orientation and Judgment in Hermeneutics. Chicago: The University of Chicago Press, 2015.
MEERBOTE, Ralf. “Reflection on Beauty”. Cohen and Guyer, 1982, cap. 2.
RANCIÉRE, J. La malaise dans l’esthètique. Paris: Éditions Galilée, 2004.
_____. “Aesthetic Dimension: Aesthetics, Politics, Knowledge”, Critical Inquiry, 36, (Autumn 2009) pp. 1-19.
_____. The Future of the Images. London: Verso, 2007.
_____. The Politics of Aesthetics. Continuum, 2009.
RECANATTI, François. Oratio Obliqua, oratio recta: an essay on metarepresentation. Cambridge: MIT Press, 2000.
SCHILLER, Frederich. A educação estética do homem (numa série de cartas). Trad. Mário Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1995.
ZAMMITO, John H. The Genesis of Kant’s Critique of Judgement. Chicago: Chicago UP, 1992.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores mantém os direitos de republicação, sob condição de indicação de primeira publicação na Studia Kantiana.
Autores cedem o direito aos editores de vincular seus artigos em futuras bases de dados.
A Studia Kantiana utiliza a licença Creative Commons: Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International (CC BY-NC-ND 4.0)
Você tem o direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Não Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
Sem Derivações — Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você não pode distribuir o material modificado.